sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quem Foi Lutero Sua Verdadeira Face


Quem Foi Lutero Sua Verdadeira Face

“Quem não crê como eu é destinado ao inferno. Minha doutrina e a doutrina de Deus são a mesma coisa. Meu juízo é o juízo de Deus” (Weimar, X, 2, Abt., 107)”;

“Sim, eu digo: todas as casas de tolerância, que, entretanto, Deus condenou severamente, todos os homicídios, mortes, roubos e adultérios, são menos prejudiciais que a abominação da missa papista.” (Werke, t. XV, 773-774)”;

“Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte, de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: “Que fez, então, com ela?”, depois com Madalena, depois com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim Cristo, tão piedoso, também teve de fornicar antes de morrer.” (Tischreden, nº 1472, ed. Weimer, 11, 107)”.

Se és um pregador da graça, então pregue uma graça verdadeira, e não uma falsa; se a graça existe, então deves cometer um pecado real, não fictício. Deus não salva falsos pecadores. Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda…Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar…

Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia”. (American Edition, Luther’s Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963. ‘The Wittenberg Project;’ ‘The Wartburg Segment’, translated by Erika Flores, de Dr. Martin Luther’s Saemmtliche Schriften, Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521. )

Lutero está claramente dizendo que os nossos pecados, mesmo o pecado mais intenso imaginável, não importa. Diz que podemos cometer os pecados de forma convicta, que mesmo assim não nos separaremos de Deus. Imagine um católico dizendo tal coisa a um protestante, em um debate sobre o pecado, qual seria a resposta do protestante? (não responda, caro leitor, apenas abra sua Bíblia e leia o que ela diz sobre o pecado – Mt 25,32; Mt 13,30; Mt 3,10; Hb 10,26-29).

estas almas piedosas que fazem o bem para chegar ao céu não somente não o alcançarão, como serão arranjados entre os ímpios; e importa mais em impedi-los de fazerem boas obras que pecados”. (Wittenberg, VI, 160, citado por O’Hare, in ‘The Facts About Luther’, TAN Books, 1987, p. 122)

Sim, é isso que você leu. Deve-se evitar praticar boas obras, não pecados. Acaso foi isso que Jesus ensinou? Pense em Cristo exortando a pecadora, em vias de ser apedrejada, e, ao segurá-la pela mão, dizer: “vá, e não pratique mais boas obras”. Na verdade, o que Lutero quer dizer é “não se preocupe com os pecados, Jesus os encobrirá. Preocupe-se com suas boas obras, isto lhe condenará”.

As Escrituras dizem que seremos julgados pela forma como vivemos a nossa fé. Paulo diz claramente, em Rm 2,5-11, que o justo julgamento de Deus será de acordo com nossas ações. De acordo com 2Cor 5,10, receberemos a recompensa de Deus de acordo com nossos atos, bons ou ruins. Segundo Lutero, seremos recompensados por não fazer boas obras, enquanto que nossos pecados não influirão no julgamento de Deus.

Você pode perguntar: mas não são os protestantes que acreditam “somente na Bíblia”? Bem, responderíamos, somente quando lhes convé.

“Em relação a Deus, e a tudo que importa na salvação e condenação, o homem não possui livre-arbítrio, é um cativo, um prisioneiro, um escravo, seja da vontade de Deus, seja da vontade de Satanás”. (Bondage of the Will, Martin Luther: Selections From His Writings, ed. by Dillenberger, Anchor Books, 1962 p. 190)

…Tudo que fazemos é por necessidade, não por livre-arbítrio, pois o livre-arbítrio não existe…

(Ibid, p. 188)

“O homem é como um cavalo. Deus o está montando? Um cavalo é obediente e aceita as vontades de seu dono, e vai onde quer que ele queira. Acaso Deus soltou as rédeas? Então Satanás sobe em seu dorso, e o submete aos seus caprichos…Portanto, a necessidade, e não o livre-arbítrio, é o princípio controlador de nossa conduta.

Deus é o autor do que é mal como do que é bom, e, da forma como concede a felicidade àqueles que não a merecem, assim também condena a outros que não desejaram seu destino”. (’De Servo Arbitrio‘, 7, 113 seq., citado por O’Hare, in ‘The Facts About Luther, TAN Books, 1987, pp. 266-267.)

Os cristãos não estão sujeitos a autoridade alguma
“Todo cristão é pela fé tão exaltado sobre todas as coisas que, por meio de um poder espiritual, é senhor de todas as coisas, sem exceções, que nada lhe causará mal.

De fato, todas as coisas foram feitas sujeitas a ele e são orientadas a servi-lo na sua salvação”. (’Freedom of a Christian,’ Martin Luther. Selections From His Writings, ed. por Dillenberger, Anchor Books, 1962 p. 63.)

“Injustiça é feita quando as palavras “sacerdote, clérico, espiritual, eclesiástico” são transferidas de todos os cristãos para aqueles poucos que são chamados por costume mesquinho de “esclesiásticos” (Ibid., p. 65)

Segundo Lutero, não há necessidade de sacerdotes, e da hierarquia. Todo cristão tem uma relação livre com Deus. Isto parece algo muito bom, e realmente nós podemos ter uma relação direta com Deus.

Entretanto não podemos excluir o papel da hierarquia e dos sacerdotes. Lemos no livro de Números, capítulo 12, que a irmã de Moisés, Mirian (Maria), disse: “Porventura é só por Moisés, diziam eles, que o Senhor fala? Não fala ele também por nós”. A Bíblia mostra que “o Senhor ouviu isso” e disse “Por que vos atrevestes, pois, a falar contra o meu servo Moisés?” e logo depois “Maria foi ferida por lepra”.

Os camponeses mereceram seu destino:
“Assim como as mulas não se movem até que seu dono lhe puxe as cordas, assim o poder civil deve conduzir as pessoas comuns, açoitá-los, enforcá-los, queimá-los, torturá-los e decapitá-los, para que aprendam a temer o poder estabelecido” (El. ed. 15, 276, citado by O’Hare, em ‘The Facts About Luther, TAN Books, 1987, p. 235).

“O camponês é um porco, e quando um porco é abatido, ele está morto, e da mesma forma os camponeses não pensam sobre a vida futura, pois do contrário se comportariam de outra maneira”. (’Schlaginhaufen,’ ‘Aufzeichnungen‘ p. 118, citado ibid., p. 241)

Trata-se do episódio da guerra dos camponeses de 1525. O próprio Lutero recomendava aos príncipes: “impeça-os da forma que puderem, como se matam cachorros loucos” (Ibid., p. 235). Erasmo de Roterdã, contemporâneo de Lutero, relatou que mais de cem mil camponeses perderam suas vidas (Ibid., p. 237).

Quando te vexar o diabo com estes pensamentos, palestra com os amigos, bebe mais largamente, joga, brinca ou ocupa-te em alguma coisa. De quando em quando se deve beber com mais abundância, jogar, divertir-se e mesmo fazer algum pecado em ódio e acinte ao diabo para não lhe darmos azo de perturbar a consciência com ninharias… Quando te disser o diabo: não bebas, responde-lhe: por isso mesmo que me proíbes hei de beber e em nome de J.C. beberei mais copiosamente…

Por que pensas que eu bebo, assim, com mais largueza, cavaqueio com mais liberdade e banqueteio-me com mais freqüência,senão para vexar e ridicularizar o demônio que me quer vexar e ridicularizar de mim?… Todo o decálogo se nos deve apagar dos olhos e da alma, a nós tão perseguidos e molestados pelo diabo.” (De Wette, IV, 213, apud Franca, IRC: 187)

Cristo havia mandado o jovem rico guardar os mandamentos. Lutero mandou seu discípulo apagar os mandamentos dos olhos e da alma! Eis o reformador evangélico! E como conseqüência do princípio luterano, o rebelde escreve ao então escrupuloso Melanchthon em 1521:

“Seja um pecador, e peca fortemente, mas creia ainda mais firmemente (Esto peccator et pecca fortiter, sed fortius fide)” (Grisar: 206)

Cristo não pode ser “pessoa”, deve ser um “compositum”, pois nele devem coexistir a divindade e a maldição, ou seja, a diabolicidade.” (Beer: 55)

“Para Lutero (…) Deus é mau em si, é preciso atribuir a diabolicidade a Deus. São Paulo escreveu que em Jesus Cristo “habita a plenitude da divindade”, e Lutero comentou: “é bom que tenhamos um homem assim, porque Deus é em si mesmo mau e cruel.” (Beer: 59)

E por fim, falemos do famoso debate de Leipzig. Nessa famosa disputa, Eck fez Lutero negar os livros que na Bíblia defendem o Purgatório, fundamento das indulgências que Lutero atacava.

Eck venceu de tal modo a disputa, que como conseqüência o Duque George da Saxônia firmou posição definitiva a favor da Igreja, e as universidades de Colônia e Louvain condenaram as doutrinas heréticas de Lutero. (LLORCA, Bernardino, Historia de la Iglesia Catolica, Vol. III – Edad Nueva, BAC, 4ª ed, p. 671)

Martinho Lutero

Acrescentou a palavra "somente" a Romanos 3,28. Ele fez acréscimo à Palavra de Deus!

Martinho Lutero condenou a Tradição como não-bíblica (já que não podia tê-la a seu favor), passando assim a negar alguns versículos [da Bíblia]. Ele fez supressões à Palavra de Deus!

Martinho Lutero declarou que as obras eram inúteis para a salvação.

Ele fez uma supressão à Palavra de Deus (Tiago 2,24-26)!

Ele foi o primeiro protestante e fundador do Protestantismo. Ele foi a mesma pessoa que declarou que a Bíblia "é a única regra de autoridade" e que era nisto que todos deveriam crer. Ele estava violando os seus próprios ensinamentos ao acrescentar e retirar coisas da Palavra de Deus.


Ninguém pode negar que ele tenha feito isto porque encontra-se registrado nos livros de História e nos arquivos da Igreja. Sua ação foi herética e hipócrita e todo o Protestantismo herdou as obras deste único homem.

Romanos 3:28).

Antes da Alteração no Termo Original antes de Lutero era como no Orignal em Tiago 2:24-26

Se Vc ler toda a bilbia vc nao encontrará contradição com a palavra santa inspirada pelo espirito santo, a unica contradição encontrada é com a alteração feita por Lutero com o livro de tiago.

E paulo ainda dedica muito as fé palas obras, e nao somente a fé sem obras. pois ja falamos ´fe sem obras é morta.

Em tiago vimos "Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras." (Tiago 2 : 18)
Muito embora a Igreja, Agostinho e os outros doutores, Pedro e Apolo e até um anjo do céu ensinem o contrário, minha doutrina é tal que só ela engrandece a graça e a glória de Deus e´red] condena a justiça de todos os homens na sua sabedoria.” (Weimar, XL, 1 Abt., 132; apud Franca, IRC: 179)

Em Julho de 1521, portanto quando estava no castelo de Wartburg, Lutero escrevia a Melanchthon


é tal que só ela engrandece a graça e a glória de Deus e condena a justiça de todos os homens na sua sabedoria.

Lutero Afirma com suas proprias palavras que o homem que obedece sua doutrina Sola Fides, é burro, e condenado
“Vêem-se ainda, em Wartburg, traços duma nódoa de tinta, que Lutero teria feito na parede, lançando um tinteiro na cabeça do demônio; pelo menos a mancha foi renovada, pelos peregrinos que não cessam de arrancar pedaços do muro a título de relíquias (sic). Traços iguais na muralha, deixados pelos tinteiros que Lutero jogava em Satã, encontram-se no convento deWittemberg e no castelo de Cobourg.

Parecerá que o reformador não pode permanecer em lugar algum sem se empenhar com o Maligno, em batalhas a tinteiradas”.(Brentano: 85)

Ao tempo de minhas primeiras conferências sobre os Salmos, dirá, (...) estava sentado redigindo minhas primeiras lições, quandoo diabo surgiu e fez barulho, três vezes, atrás de minha estufa, como se tivesse arrastado uma vasilha para fora do inferno. (...) Senti-o, de novo, por cima do quarto no claustro, mas como notasse que era o diabo, não lhe dei mais atenção e adormeci.”(Brentano: 93)

Dirá que “Levava o diabo pendurado no pescoço”; e também:

“Conheço o diabo a fundo, de pensamento e de aspecto, tendo comido em sua companhia mais de uma pipa de sal” (Brentano: 93)

E ainda, surpreendentemente:

“O diabo dormiu ao meu lado, em minha cama, mais vezes do que minha mulher.”; (Brentano: 93)

Ao que ajunta Brentano:

“Satã mostrava-se ao pai da reforma sob os mais diversos aspectos: ora sob a forma de uma grande porca preta, ora sob a de uma tocha acesa; no castelo de Cobourg insinua-se na pele duma feia serpente, para aparecer, em seguida, na forma de estrela radiosa. (...)” (Brentano: 93)

E vemos Lutero falando aos discípulos sobre as tentações do demônio, e a forma anticristã de as afastar:

“Muitas vezes os ataques do demônio vos caem na cabeça, como o raio; não há melhor remédio do que comer bem, passar boa vida, e as maquinações do demônio derretem-se como neve ao sol.”(Brentano: 97)

E ainda:

“Cuida de teu estômago, não te vás matar com jejuns; dormirás melhor; quando não durmo, o diabo acorre logo e põe-se a discutir comigo. Fala com voz grave e forte” (Brentano: 97)

Como pode um verdadeiro reformador evangélico incitar alguém ao pecado, como fez Lutero? Se isso não é permitir toda violação da lei, então o que será?

Livre de todo freio moral, Lutero dará à história do protestantismo páginas inacreditáveis de baixezas, que eram resultado de sua constituição bruta e principalmente de sua doutrina péssima.

Grisar mostra que o uso de expressões rasteiras pelo reformador era uma constante, e uma verdadeira fixação:

“Suficiente lembrar aqui que a esfera das funções ventrais constitui o solo mais fértil de suas (de Lutero) amplificações e comparações.

Os estudantes ao redor de sua mesa freqüentemente indicam termos impróprios em seus manuscritos por meio de sinais, como I e X, no lugar onde a pena hesita em expressar a palavra suja. (...) Caspar Schatzgeyer, um dos mais moderados entre os apologistas católicos (...):“Nunca”, ele diz, “em qualquer outra disputa literária tal conjunto de armas foi usado.” (Grisar: 484)

Tendo por base essa outra versão dos fatos, explicam-se os comportamentos doentios de Lutero, como a frase: "Gostaria que não houvesse Deus" (Grisar: 49) que o filme atribui falsamente à pregação da Igreja.

Essa é apenas uma hipótese, mas que agrega diversos elementos instigantes, propositadamente esquecidos pelos luteranos.

É uma hipótese, mas que faz um sentido enorme, ainda mais quando conectada aos eventos que se seguem: a juventude sem freios de Lutero, que não contradiz em nada a idéia de um Lutero fanfarrão e duelista; e as doutrinas antinomistas de Lutero, em resposta a seu terror pela justiça divina.

É por essas e outras que amigos de longa data de Lutero – como Erasmo – o acusavam nestes termos:

"Revelarei a todos que mestre insigne és em falsificar, exagerar, maldizer e caluniar. Mas já toda gente o sabe... Na tua astúcia sabes torcer a própria retidão, desde que o teu interesse o requeira. Conheces a arte de mudar o branco em preto e de fazer das trevas luz". (Grisar, Luther, II, 452 e ss, apud Franca, IRC: 200, nota 96)

Erasmo – longe de ser modelo de católico – irá apartar-se de Lutero quando a controvérsia sobre o livre arbítrio mostrar claramente que o monge alemão estava indo além da reforma a que supostamente havia se proposto, e querendo destruir mesmo a essência do Cristianismo. Conhecendo a capacidade do humanista, Lutero implorou a Erasmo que não o atacasse:

“Não escreva contra mim, nem aumente o número e a força de meus oponentes; particularmente não me ataque por publicações (through the press), e eu, de minha parte, me absterei também de atacá-lo”. (Grisar: 269)

E se a mentira era companheira de Lutero, sabemos que tal vício normalmente acompanha e justifica outros vícios. No caso luterano, era a soberba que transbordava de sua boca incontrolável, como na carta a Henrique VIII:

Lutero entra no mosteiro sem a necessária vocação. Segundo ele mesmo confessa, não encontrou a paz interior na vida religiosa.

Muitos autores que estudaram profundamente a personalidade de Lutero, entre os quais o católico Hans Grisar (Lutero, 3ª Ed, Tomo III, págs. 596-673)] e o historiador protestante Armand Hausrath na sua biografia sobre Lutero (3ª Ed. Berlim;Tomo II-págs, 31-36), são de opinião que Lutero era um homem doente e anormal. Da mesma opinião é o médico Guilherme Ebstein em obra aparecida em Stuttgart em 1908.

Afirmando esta tese , apareceu uma obra em 2 volumes em Copenhague (1937 e 1941) escrita pelo médico P. J. Retter e intitulada: “Ambiente, Caráter e Psicose de Martinho Lutero. A obra, como é natural, desagradou os luteranos e provocou discussões.

No meio dessas angústias encontra um professor e amigo, o Padre Staupitz, que o ajuda e faz o possível para acalmá-lo. Diz Lutero em uma carta dirigida a Jerônimo Weller em Julho de 1530: “Nos começos de minha vida religiosa, eu estava sempre triste e não conseguia desembaraçar-me deste estado d’alma. Pedi então a orientação do Dr. Staupitz e me confessei com ele. Manifestei-lhe meus pensamentos horríveis e aterradores.

Ele me respondeu: “Não compreendes Martinho que essa tentação te é útil e necessária? Não é em vão que Deus assim te exercita” (Weimar B.t.V° pág. 519). Em outra ocasião lhe diz Staupitz:”Por que te torturas com estas sutilezas? Volta o teu olhar para as chagas de Cristo e olha para o sangue que Ele derramou por ti.” (Ópera exegética t. VIº 296 e 297).

Se São Paulo nos lembra que o “O justo vive da fé” (Romanos 1:17), este mesmo São Paulo que nos diz: ”Todas as vossas obras sejam feitas em caridade” (I Cor 16:14) e nos afirma que o homem, mesmo tendo a fé a ponto de transportar montanhas, não é nada sem a caridade (I Cor 13-2), Lutero não toma aquela frase no sentido de que todas as nossas ações devem ser revestidas de verdadeiro espírito de fé – mas no sentido de que na fé somente se resume toda a vida do cristão.

Se São Paulo nos ensina que o homem “é justificado pela fé sem as obras da lei” ( Rom 3:28 ) no sentido de que não somos mais obrigados a cumprir todas aquelas determinações e cerimônias da fé judaica, Lutero toma isso no sentido de que não somos obrigados a cumprir a lei nenhuma , nem mesmo a observar os Mandamentos

Se S. Paulo fala na liberdade da glória dos Filhos de Deus (Rom 8:21) e diz que “soltos estamos da lei da morte, na qual estávamos presos, de sorte que sirvamos em novidade de espírito e não na velhice da letra" (Rom 7:6), Lutero toma isto não no sentido de que os cristãos já estão libertos do jugo das prescrições da lei mosaica, mas no sentido de que os cristãos estão livres de todas as leis, tendo apenas a obrigação de crer.

Foi assim que nasceu a teologia da salvação somente pela fé. Vejamos agora em linhas gerais, a doutrina de Lutero, usando sempre as suas próprias palavras, pois vai aparecer tanta coisa espantosa que é melhor mesmo que Lutero fale, para que não se diga que estou exagerando a sua doutrina!






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