O que é Teosofia?
A palavra Theo Sophia é de origem grega
e significa “sabedoria de Deus”. Surgiu no terceiro século, em Alexandria, no
Egito, com um notável pensador da época, Amônio Sacca, que foi mestre de
Plotino, sendo ambos os filósofos platônicos. A teosofia (de théos = Deus,
sophia = sabedoria) vem a ser, como dizem, “um corpo de ensinamentos
misteriosos revelados somente a poucas pessoas mais avançadas”. Esse
conhecimento tem recebido o título de doutrina secreta. Neste sentido, trata-se
de um ramo do ocultismo (da palavra latina ocultus).
Essa palavra se distingue da palavra teologia. A teologia é um discurso sobre Deus (Theós), conhecido à luz da fé. A bíblia afirma: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Por outro lado, lemos: “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1Co 1.21-25).
Assim, ao passarmos a estudar sobre a teosofia, não podemos deixar de apontar aquilo que Paulo nos adverte sobre as doutrinas que surgiriam nos últimos tempos como ensinos totalmente antagônicos à Palavra de Deus (1Tm 4.1,2). Por isso, devemos ter cautela, para não sermos iludidos por tais doutrinas. Diz o apóstolo: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8).
Seita ou religião?
A Sociedade Teosófica procura negar o seu caráter sectário ou religioso, afirmando que “a sociedade não se identifica com nenhuma religião em particular, não sendo ela mesma uma seita religiosa”. É óbvio seu interesse em não se declarar entidade religiosa ou sectária: fazer que as pessoas religiosas não se sintam preocupadas em estudar os ensinos religiosos da Teosofia.
A propósito, o escritor Adolpho J. Silva, membro do Conselho Editorial da Editora Teosófica, em entrevista à revista ano zero, declara que “a Teosofia não chega a ser uma religião, é uma filosofia de vida e pretende que o católico, o protestante, o evangélico, entre outros, vivam melhor a sua religião e tenham uma visão mais ampla da realidade. Neste sentido, a Teosofia é um sistema, uma filosofia”. Continuando sua entrevista e indagado se a Teosofia se propõe a aglutinar membros de diferentes movimentos, religiões e sociedades secretas, a resposta foi: “Exatamente, há uma tendência ao sincretismo religioso”. Ora, como sabemos, sincretismo é a fusão de religiões, ritos e crenças.
Adolpho J. Silva declara que “a teosofia se propõe a aglutinar membros de diferentes movimentos, religiões e sociedades”. Isto significa que pessoas de várias religiões e crenças chegarão a um impasse: decidir se permanecem em suas crenças ou adotam as novas, filiando-se à Sociedade Teosófica, à medida que descobrem que os ensinos novos da teosofia conflitam com aquilo que creem. Passaremos a demonstrar que as doutrinas teosóficas não podem conciliar-se com a doutrina cristã e que não seria correto um cristão participar das reuniões promovidas por eles e nem mesmo ler os livros, revistas e outras publicações teosóficas, a menos que o faça para pesquisar e refutar com conhecimento de causa.
HELENA PETROVNA BLAVATSKY
Essa palavra se distingue da palavra teologia. A teologia é um discurso sobre Deus (Theós), conhecido à luz da fé. A bíblia afirma: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Por outro lado, lemos: “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1Co 1.21-25).
Assim, ao passarmos a estudar sobre a teosofia, não podemos deixar de apontar aquilo que Paulo nos adverte sobre as doutrinas que surgiriam nos últimos tempos como ensinos totalmente antagônicos à Palavra de Deus (1Tm 4.1,2). Por isso, devemos ter cautela, para não sermos iludidos por tais doutrinas. Diz o apóstolo: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8).
Seita ou religião?
A Sociedade Teosófica procura negar o seu caráter sectário ou religioso, afirmando que “a sociedade não se identifica com nenhuma religião em particular, não sendo ela mesma uma seita religiosa”. É óbvio seu interesse em não se declarar entidade religiosa ou sectária: fazer que as pessoas religiosas não se sintam preocupadas em estudar os ensinos religiosos da Teosofia.
A propósito, o escritor Adolpho J. Silva, membro do Conselho Editorial da Editora Teosófica, em entrevista à revista ano zero, declara que “a Teosofia não chega a ser uma religião, é uma filosofia de vida e pretende que o católico, o protestante, o evangélico, entre outros, vivam melhor a sua religião e tenham uma visão mais ampla da realidade. Neste sentido, a Teosofia é um sistema, uma filosofia”. Continuando sua entrevista e indagado se a Teosofia se propõe a aglutinar membros de diferentes movimentos, religiões e sociedades secretas, a resposta foi: “Exatamente, há uma tendência ao sincretismo religioso”. Ora, como sabemos, sincretismo é a fusão de religiões, ritos e crenças.
Adolpho J. Silva declara que “a teosofia se propõe a aglutinar membros de diferentes movimentos, religiões e sociedades”. Isto significa que pessoas de várias religiões e crenças chegarão a um impasse: decidir se permanecem em suas crenças ou adotam as novas, filiando-se à Sociedade Teosófica, à medida que descobrem que os ensinos novos da teosofia conflitam com aquilo que creem. Passaremos a demonstrar que as doutrinas teosóficas não podem conciliar-se com a doutrina cristã e que não seria correto um cristão participar das reuniões promovidas por eles e nem mesmo ler os livros, revistas e outras publicações teosóficas, a menos que o faça para pesquisar e refutar com conhecimento de causa.
HELENA PETROVNA BLAVATSKY
Na história da teosofia surge duas mulheres proeminentes, conhecidas como mestras da teosofia moderna: Helena Petrovna Blavatsky e sua “continuadora”, Annie Besant.
A Sra. Blavatsky nasceu em Ekaterinoslaw, na Ucrânia, em 12 de agosto de 1831. Era filha do coronel Peter Von Hahn e Helena Andreyevna, e sobrinha de Sergei Witte que, mais tarde, se tornou primeiro-ministro e amigo de Gregory Rasputin. Sua história pessoal é repleta de aventuras e extremamente conturbada. Quando criança foi rebelde e estranha. Era paranormal e escrevia seus livros em transe mediúnico, sendo inspirada, conforme dizia, por Mestres de Sabedoria. Aos 16 anos, casou-se com o general russo Nicéforo Blavatsky, mas, três meses depois do matrimônio, abandonou o marido.
Após a separação, passou a percorrer o mundo em busca da sabedoria. Ouviu mestres ocultistas, magos e médiuns da Turquia, Inglaterra e Egito. Por fim, em 17 de novembro de 1875, resolveu fundar, junto com o coronel Henry Steel Olcott, em Nova York, nos Estados Unidos, uma organização a qual deu o nome de Sociedade Teosófica. O coronel Olcott tornou-se o primeiro presidente da Sociedade e, em 1878, partiram juntos (Blavatsky e Olcott), para a Índia. Em três de abril de 1905, foi estabelecida a sede internacional da Sociedade Teosófica no bairro de Adyar, na cidade de Chennay (antiga Madras), no Estado de Tâmil Nadu, sul da Índia.
Com a fundação da Sociedade Teosófica, Helena Blavatsky pretendia iniciar a transferência do budismo e do hinduísmo para o ocidente, difundindo a teosofia nos Estados Unidos. Não conseguindo de início o seu propósito, transferiu a Sociedade Teosófica para a Índia, onde predomina o hinduísmo.
Helena Blavatsky faleceu em oito de maio de 1891 e foi sucedida por Annie Besant.
H. P. B., dentro da teosofia, é a forma comum de mencionar a fundadora.
Annie Wood Besant
Annie Wood Besant nasceu em 1847, em Londres, e se casou, ainda muito nova, com Frank Besant, com quem teve dois filhos. Ela também abandonou o marido. Com a morte de Helena Blavatsky, Annie Besant colocou-se à frente da sociedade.
Assumindo a tutoria de um jovem indiano chamado Jiddu Krishnamurti, nascido em Madabapelle, Madras, em 1897, em 1908 Annie Besant identificou esse jovem, seu filho, como o futuro mestre e salvador da humanidade. Segundo ela, Jiddu era o Cristo reencarnado. O tal jovem já havia supostamente passado por 32 encarnações, gastando, para isso, 72.000 anos. Como sabemos, Jesus nos exortou a estarmos alertas contra o surgimento de falsos cristos e Jiddu, ao que consta, seria esse falso cristo, tido como salvador do mundo.·.
Estas fantasias foram as responsáveis
pelas principais cisões entre os teósofos. A seção alemã, por exemplo, dirigida
por Rudolf Steiner, filósofo e pedagogo austríaco (que nasceu em Kraljevic, em
1861, e morreu nessa mesma cidade croata, em 1925), separou-se, em 1913, da
Sociedade Teosófica e fundou a Antroposofia.··.
Organização
e atividades
Estão organizados em mais de sessenta países em seções nacionais e estas, por sua vez, compõem-se em Lojas e Grupos de Estudos. A maioria das lojas e grupos de estudo realiza reuniões públicas com palestras, cursos, debates e outros eventos desse tipo. Existem outras atividades de confraternização entre membros e simpatizantes. No Brasil, há dois ramos distintos: a Sociedade Teosófica no Brasil, filiada à Sociedade Teosófica fundada por Helena Petrovna, e a Sociedade Teosófica Brasileira, também conhecida como Sociedade de Eubiose, fundada por Henrique José de Souza e com sede em São Lourenço, Minas Gerais.
Objetivos
A Sociedade Teosófica afirma que possui três objetivos básicos:
1. Formar um núcleo da fraternidade universal da humanidade, sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor;
2. Estimular o estudo comparativo das religiões, filosofias e ciências;
3. Investigar as leis ainda não explicadas da natureza e os poderes latentes do homem.
Para que uma pessoa se torne associada da Sociedade, tem de concordar pelo menos com o primeiro objetivo. Os outros dois são opcionais.
Fonte de autoridade
O livro mais importante da fundadora é A doutrina secreta (1888). Suas outras obras são: A voz do silêncio (1889), Isis sem véu e A chave da teosofia. Embora a palavra teosofia signifique a sabedoria de Deus, essa nova sabedoria, no entanto, não tem nada em comum com a verdadeira sabedoria de Deus (1Co 2.6-13).
Blavatsky declarou que “não é o temor do Senhor o princípio da sabedoria, mas o conhecimento do EU que se torna a principal sabedoria” (A doutrina secreta). Os Upanixades e os Vedas, livros sagrados do hinduísmo, constituem a base para grande parte de suas doutrinas. O budismo também influenciou grandemente as doutrinas da teosofia.·.
A teosofia
e a Bíblia
Como essência de todas as religiões, a teosofia reúne os ensinos centrais da Nova Era, um movimento eclético que engloba doutrinas do hinduísmo, do taoismo, do budismo, do cristianismo e de práticas como a ioga e a meditação transcendental para despertar o suposto poder latente do ser humano.
O aspirante à teosofia deve submeter-se a uma disciplina: “o carma ioga, a senda da prova” e, depois, a “senda do discípulo”, propriamente dito, que o levarão, progressivamente, ao estado de pleno desenvolvimento e de aptidão para o nirvana.···.
Como essência de todas as religiões, a teosofia reúne os ensinos centrais da Nova Era, um movimento eclético que engloba doutrinas do hinduísmo, do taoismo, do budismo, do cristianismo e de práticas como a ioga e a meditação transcendental para despertar o suposto poder latente do ser humano.
O aspirante à teosofia deve submeter-se a uma disciplina: “o carma ioga, a senda da prova” e, depois, a “senda do discípulo”, propriamente dito, que o levarão, progressivamente, ao estado de pleno desenvolvimento e de aptidão para o nirvana.···.
Teosofia: Jesus é um dos cristos
Declaram que a atual “raça-trono” ariana já teve até agora cinco cristos, ou seja, cinco encarnações do Supremo Mestre do Mundo, que foram: Buda, Hermes, Zoroastro, Orfeu e Jesus. Afirmam que Cristo usou o corpo de Jesus. Desta forma, Jesus não deve ser considerado o único Filho de Deus, o Deus homem. Ele é apenas uma das muitas manifestações ou aparições de Deus através dos séculos. Cristo é distinto de Jesus. Cristo é uma ideia perfeita de Deus – o despertar da divindade inerente. Jesus tem a consciência crística ou espírito crístico mais desenvolvido do que outros, mas cada um pode desenvolver seu espírito crístico ou consciência cósmica. Não bastasse tudo isso ainda aguarda a chegada de um novo cristo, que será mais poderoso do que o Senhor Jesus Cristo. Esse novo cristo unirá todas as religiões em uma só, dizem os teosofistas.
Teosofia: Tudo é um
Toda a realidade é um todo unitário. Ou seja, toda a realidade (e aqui estão incluídos Deus, a humanidade, o universo criado, a terra, o tempo e o espaço) faz parte do todo. Esta ideia é conhecida como monismo e é basicamente um conceito hinduísta.·.
Declaram que a atual “raça-trono” ariana já teve até agora cinco cristos, ou seja, cinco encarnações do Supremo Mestre do Mundo, que foram: Buda, Hermes, Zoroastro, Orfeu e Jesus. Afirmam que Cristo usou o corpo de Jesus. Desta forma, Jesus não deve ser considerado o único Filho de Deus, o Deus homem. Ele é apenas uma das muitas manifestações ou aparições de Deus através dos séculos. Cristo é distinto de Jesus. Cristo é uma ideia perfeita de Deus – o despertar da divindade inerente. Jesus tem a consciência crística ou espírito crístico mais desenvolvido do que outros, mas cada um pode desenvolver seu espírito crístico ou consciência cósmica. Não bastasse tudo isso ainda aguarda a chegada de um novo cristo, que será mais poderoso do que o Senhor Jesus Cristo. Esse novo cristo unirá todas as religiões em uma só, dizem os teosofistas.
Teosofia: Tudo é um
Toda a realidade é um todo unitário. Ou seja, toda a realidade (e aqui estão incluídos Deus, a humanidade, o universo criado, a terra, o tempo e o espaço) faz parte do todo. Esta ideia é conhecida como monismo e é basicamente um conceito hinduísta.·.
Teosofia: tudo é Deus
“Na teosofia não se admite a figura de um Deus potente e poderoso presidindo a formação de tudo. Deus seria o Princípio Transcendental Supremo, chamado de Logos Cósmico”. 1 1 “A teosofia é panteísta: Deus é tudo e tudo é Deus”.1 2 “A teosofia não acredita no Deus bíblico, nem no Deus dos cristãos. Rechaço a ideia de um Deus pessoal. O Deus da teologia é um ninho de contradições e uma impossibilidade”.
Teosofia: o homem não é pecador
O problema do homem é ignorar sua divindade. Desde que não exista o problema do pecado, ele também não tem necessidade de salvação. Consequentemente, Jesus não morreu na cruz para providenciar a salvação do pecador. Os homens precisam de iluminação para reconhecer sua divindade. Pela reencarnação, uma pessoa pode retornar a Deus. A única coisa que o homem precisa é de iluminação, para reconhecer sua divindade. A iluminação ou alteração da consciência é chamada também nova consciência. As técnicas para a alteração da consciência ou nova consciência são: meditação transcendental, ioga, hipnoses, mantras, diálogo com canalizadores, entre outros.·.
“Na teosofia não se admite a figura de um Deus potente e poderoso presidindo a formação de tudo. Deus seria o Princípio Transcendental Supremo, chamado de Logos Cósmico”. 1 1 “A teosofia é panteísta: Deus é tudo e tudo é Deus”.1 2 “A teosofia não acredita no Deus bíblico, nem no Deus dos cristãos. Rechaço a ideia de um Deus pessoal. O Deus da teologia é um ninho de contradições e uma impossibilidade”.
Teosofia: o homem não é pecador
O problema do homem é ignorar sua divindade. Desde que não exista o problema do pecado, ele também não tem necessidade de salvação. Consequentemente, Jesus não morreu na cruz para providenciar a salvação do pecador. Os homens precisam de iluminação para reconhecer sua divindade. Pela reencarnação, uma pessoa pode retornar a Deus. A única coisa que o homem precisa é de iluminação, para reconhecer sua divindade. A iluminação ou alteração da consciência é chamada também nova consciência. As técnicas para a alteração da consciência ou nova consciência são: meditação transcendental, ioga, hipnoses, mantras, diálogo com canalizadores, entre outros.·.
O
lema da Sociedade Teosófica
“Não há religião superior à verdade, este era o antigo lema da família de Kasi, ou Varanasi, também adotado como lema da Sociedade Teosófica”. A verdade essencial da teosofia é que existe a unidade por trás de toda a diversidade.
O emblema da sociedade teosófica
O emblema da Sociedade “é uma perfeita equação algébrica com todos os termos expressos encerrando uma infinidade de valores, representando a intenção da teosofia de redimir a humanidade da miséria, aflição e pecado, frutos da ignorância, causa de todo o mal”.··.
“Não há religião superior à verdade, este era o antigo lema da família de Kasi, ou Varanasi, também adotado como lema da Sociedade Teosófica”. A verdade essencial da teosofia é que existe a unidade por trás de toda a diversidade.
O emblema da sociedade teosófica
O emblema da Sociedade “é uma perfeita equação algébrica com todos os termos expressos encerrando uma infinidade de valores, representando a intenção da teosofia de redimir a humanidade da miséria, aflição e pecado, frutos da ignorância, causa de todo o mal”.··.
Símbolos representativos
Os dois triângulos equiláteros
entrelaçados simbolizam o Universo como a dualidade espírito-matéria. O de
vértice para cima é o do fogo, espírito ou Pai; o de vértice para baixo é o da
água, matéria ou Mãe. Os lados do triângulo do fogo, entre outras coisas,
significam: existência, consciência e bem-aventurança; os do triângulo da água
significam as três características da matéria: inércia, movimento e equilíbrio.
Os doze lados iguais formados pelo cruzamento das linhas da figura consideradas
em conjunto representam os “dozes deuses” da Cabala e de outras religiões
antigas, os doze signos do Zodíaco, os doze meses do ano. ·.
A cruz “ansata”, ou Tau, encerrada
dentro do duplo triângulo é o símbolo do espírito que desce à matéria e nela
está crucificado, porém, que ressuscitou da morte e permanece triunfante nos
braços do vitimário já vencido e, por isso, é chamada de “Cruz da Vida”,
simbolizando a ressurreição. Nas pinturas egípcias pode-se ver que esta cruz
era aplicada sobre os lábios da múmia, quando a alma voltava ao corpo.·.
Acima, o torvelinho da Cruz Ígnea, ou
Svástika (Cruz Alada ou Cruz de Fogo) é o símbolo da energia vertiginosa que
cria um Universo, “abrindo buracos no espaço” ou, dizendo em forma menos
poética, formando os torvelinhos ou átomos para a construção dos mundos. Ao
contrário do que muitos acreditam, a suástica é usada há mais de três mil anos
pelos chineses, tibetanos e antigas nações germânicas; encontrada também entre
os bompas e budistas; usada como símbolo do budismo esotérico, figurando a
frente de todos os símbolos religiosos de todas as nações antigas, sendo o mais
sagrado e místico símbolo da Índia. Segundo afirmam, tem estreita relação e até
identidade com a cruz cristã. Como diagrama místico de bom augúrio “svástika”,
ou seja, signo de saúde, não mantém relação alguma com o símbolo usado na
Segunda Grande Guerra.
A serpente que morde a própria cauda, o ouro boros, é o milenar símbolo da eternidade, o círculo sem começo nem fim em que todos os universos crescem e declinam, nascem e morrem. Ao redor do símbolo, o lema do Maharâja de Benares: Satyât nâsti paro Dharma [Não há religião superior à verdade].·.
A serpente que morde a própria cauda, o ouro boros, é o milenar símbolo da eternidade, o círculo sem começo nem fim em que todos os universos crescem e declinam, nascem e morrem. Ao redor do símbolo, o lema do Maharâja de Benares: Satyât nâsti paro Dharma [Não há religião superior à verdade].·.
Este sinal, a sílaba sagrada AUM, em
sânscrito, é a representação gráfica e sonora (OM) do mistério do princípio uno,
manifestado em seus três aspectos: a Trindade. A letra A representa o nome de
Vishnu (o preservador); a letra U, o nome de Shiva (o destruidor) e a letra M,
o de Brahmâ (o criador). AUM é o nome místico da divindade, a palavra mais
sagrada de todas na Índia, a expressão laudatória ou glorificadora com que
começam os Vedas e todos os livros sagrados ou místicos. Todas as grandes
religiões falam da Trindade, ainda que dando nomes diferentes. Assim, segundo
os teosóficos, por exemplo, no cristianismo são: Pai, filho e espírito santo;
na Teosofia: 1º, 2º e 3º LOGOS.··.
Fonte: Retirado uma parte do conteúdo na revista ano zero. 24, de abril de 1993, p. 43··.
A maior parte foi editado e reeditado por mim, mesmo.
A maior parte foi editado e reeditado por mim, mesmo.