sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Purgatório Católico Dentro do Hebraísmo

Purgatório é a condição e processo de purificação ou castigo temporário em que as almas daqueles que morrem em estado de graça são preparadas para o reino dos céus.

A noção de purgatório é particularmente associada com a Rito Latino da Igreja Católica, também presente nas igrejas orientais católicas (embora muitas vezes sem usar o termo específico de "Purgatório"); os Anglo-católicos Ortodoxos geralmente também professam a crença.

As Igrejas Ortodoxas acreditam na possibilidade de purificação das almas dos mortos, através das orações dos vivos e pela oferta da Divina Liturgia, e muitos ortodoxos, especialmente entre os ascetas, na espera da apocatástase.

O Hebraísmo também acredita na possibilidade da purificação após a morte, e pode usar a palavra "purgatório" para apresentar a sua compreensão do significado da Geena.

No entanto, o conceito "purificação" da alma pode ser negado explicitamente em outras tradições de fé.

A palavra "purgatório" passou a se referir também a uma ampla gama de concepções históricas e modernas de sofrimento pós-morte, e é usado, em um sentido não-específico, para qualquer lugar ou condição de sofrimento ou tormento, especialmente um que é temporário.

A cultura popular também apresenta a concepção do purgatório como um lugar físico,embora a Igreja ensine que o Purgatório não indica um lugar, mas "uma condição de existência".



A Igreja Católica dá o nome de Purgatório a purificação das almas que morrem na graça de Deus e na sua amizade, mas ainda são imperfeitas e portanto precisam ser purificadas.

Céu, inferno e Purgatório Segundo a doutrina católica, imediatamente após a morte, uma pessoa sofre o julgamento particular em que o destino da alma é especificado.

No purgatório, as almas "obtém a santidade necessária para entrar na alegria do céu”.

Para o Hebraísmo

Sheol, estar em Hebraico, é o mesmo que inferno, e Geena, Hades e Tártaro do grego. Salmo 16:10. "Não deixarás a minha alma na sepultura". Sheol. Também a palavra Hades significa sepultura, ou morte. Aparece 11 vezes no Novo Testamento. "Onde está ó morte a tua vitória?. Hades I Coríntios 15:55

A palavra Geena também significa "lugar de queimar". Ocorre 12 vezes no Novo Testamento e é a forma grega de "Vale de Hinon".

O vale de Hinon, ao sul de Jerusalém, foi o local onde o povo de Israel ofereceu sacrifícios humanos, de criancinhas, ao "deus" Moloque. Deus determinou que aquele vale seria chamado de "vale da matança" Jeremias 7:32.

Mais tarde o vale de Hinon tornou-se o local da queima de lixo e de cadáveres. Por isso o fogo e a fumaça existiam ali constantemente, e o que o fogo não destruía, os vermes consumiam. Era símbolo de destruição. Geena

A última das 4 palavras traduzidas por Inferno, é Tártato. Significa prisão, ou profundo abismo, e refere-se aos anjos caídos do céu, quando Lúcifer se rebelou contra Cristo e foi expulso de lá. Apocalipse 12:9. Acha-se uma vez mais na Bíblia, em II Pedro 2:4. Tártaro.


O Zohar: No Gehenom (inferno) existem seções sobre seções: a segunda, a terceira e assim por diante até a sétima (sete Sefirot-Klipot). Felizes são os justos (aqueles que doam) que se guardam dos atos dos pecadores (aqueles que agem em benefício próprio), que se afastam dos caminhos do crime (caminhos que são opostos ao Criador, de amar e doar) e não se sujam com o pecado (recepção).

Mas agora isso também é para aqueles que se sujaram. Quando eles morrem (quando eles se separam da Luz da Vida) e vão para o mundo da verdade (quando eles entendem a verdade), eles descem para a mais baixa seção do Gehenom (para perceber completamente qual é a natureza da recepção e da doação).

Duas seções do inferno (qualidades egoístas no homem) adjacentes uma a outra são chamadas Sheol e Avadon. Aqueles que descem ao Sheol são ali julgados (eles se julgam a si mesmos) e recebem um castigo (que os ajuda a se tornar corrigidos). Eles então são elevados a uma seção mais alta. E assim eles sobem degrau por degrau até que saiam de lá.

No entanto, aqueles que descem ao Avadon nunca sobem de lá (por que essa qualidade não pode ser corrigida). Por isso é chamado Avadon, pois o que se acha lá está perdido) (”Avud” em Hebreu) para sempre.

Essa qualidade só será corrigida quando todas as almas alcançarem a correção final. Cada alma precisa passar por todas as correções, e ninguém está livre dessas qualidades egoístas.

Tudo isso fala sobre os discernimentos internos que a pessoa precisa fazer. Nenhuma dessas palavras fala sobre esse mundo, mas somente sobre o mundo interior da pessoa.


Orações pelos mortos e Indulgências

A Igreja Católica ensina que o destino dos que estão no purgatório pode ser afetado pelas ações e intercessão dos vivos. Seu ensino se baseia na prática da oração pelos mortos mencionado em II Macabeus 12:42-46, considerada pelos católicos e ortodoxos parte da Sagrada Escritura.

Orações para os mortos e indulgências na crença católica diminuem a duração do tempo que os mortos passam no purgatório. O Papa Paulo VI escreveu a indulgência é "(...) uma remissão da pena (...) através da intervenção da Igreja”.

Diferenças Entre Alma e Espírito

O Antigo Testamento não faz muita distinção entre alma e espírito: “E formou o Senhor D-us o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida. E o homem foi feito ALMA VIVENTE” (Gn 2.7).

O termo espírito deriva do hebraico “ruah”, do grego “pneuma”, do latim “spiritus”, e significa sopro, hálito, vento, princípio de vida. Logo, nossa parte imaterial ou espiritual foi formada de uma parte da essência (do sopro) de D-us (Ez 3.19; Pv 23.14; Sl 33.19).

No Novo Testamento, vemos alguma distinção entre alma e espírito: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em D-us, meu Salvador” (Lc 1.46-47). Outras referências: Hb 4.12; 1 Ts 5.23.

Yeshua disse: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). A verdade é que o homem possui uma parte material (o corpo) formado do pó, e uma imaterial, formada do sopro de D-us.

Quando esta parte imaterial se relaciona com a carne (sensações, emoções, vontade), chama-se ALMA; quando serve de ligação com Deus, chama-se ESPÍRITO. Admitimos que alma e espírito são inseparáveis e imortais, com funções distintas no corpo.



Por que os Judeus, rezam pelos mortos, assim tb os primeiros cristaos orotodoxos do primeiro seculo, rito sagrado copiado a igreja mae catolica dos judeus ortodoxos

A Igreja mae catolica que copiou, muitos rituais dos judeus Ortodoxos como a Reencanação, oração em ajuda pelos anjos, é biblico, e assim é até os os dias de hoje, padres, usam Kipar, e vestimentas identicas aos judeus.

Restando uma duvida, aqueles que se dizem cristaos, estao para semelhança de meras seitas helenizadas, menos autenticas raizes do verdadeiro ensino do evangelho.

Segue: Citarei, aguns exemplos biblicos onde muitas seitas seguiram suas proprias ideologias, longe do verdadeiro ensino biblico.

Orações Para os Mortos

"Orai uns pelos outros" (Tig. 5, 16)
" Se vivemos ou morremos, somos do Senhor" (Rom. 14, 8)
" O amor nunca falha" (1 Cor. 13, 8)
" E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho" (Jo. 14, 13)

Em Deus todos nós estamos vivos. A vida da Igreja é penetrada por uma consciência e um sentimento vivos de que nossos mortos continuam a viver depois da morte, só de maneira diferente do que na terra, e eles não são privados de uma proximidade espiritual com aqueles que permanecem na terra.

Por isso, a ligação da oração com eles de parte da Igreja peregrina (na terra) não cessa: "... Nem a morte, nem a vida,... nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rom. 3, 38). Os que partiram precisam somente de um tipo de ajuda por parte de seus irmãos: oração e petição pela remissão de seus pecados.



Na "Igreja" do Velho Testamento também existiu o costume de se orar pelos mortos. A respeito disso existe testemunho na história sagrada. Assim, nos dias do pio líder dos judeus, Judas Macabeu, quando depois de uma inspecção daqueles que tinham caído no campo de batalha foram encontradas em suas vestes material de saque de presentes oferecidos aos ídolos, todos os judeus "abençoaram os caminhos do Senhor, o justo Juiz, que revela as coisas que estão ocultas; e eles puseram a orar, suplicando que o pecado que havia sido cometido fosse totalmente apagado". E Judas Macabeu foi ele próprio para Jerusalém para "providenciar uma oferenda pelos pecados. E fazendo isso ele agiu muito bem e honradamente, levando em conta a ressurreição" (2 Macabeus 12, 39-46).

Que a remissão de pecados para aqueles que pecaram não para a morte pode ser dada tanto na vida presente quanto na vida depois da morte pode ser concluída naturalmente das palavras do Senhor: "E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado, mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro" (Mt. 12, 32). Similarmente da palavra de Deus nós sabemos que o Senhor Jesus tem "as chaves da morte e do inferno" (Act. 1, 18); consequentemente, ele tem poder para abrir as portas do Inferno pelas orações da Igreja e pelo poder do propiciatório Sacrifício sem Sangue que é oferecido pelos mortos.



Jesus, inclusive, era judeu. Na matriz judaica, o costume de rezar pelos mortos e a crença na ressurreição não é algo muito antigo, historicamente falando. A idéia torna-se mais clara na época dos Macabeus (165 a C).

O escritor sagrado louva a Judas Macabeu pela coleta, a fim de mandar oferecer sacrifícios pelos mortos em reparação pelos seus pecados.

Aqui, então, aparece a idéia de que valeria a pena oferecer sacrifícios expiatórios em favor dos falecidos (Confira: 2 Macabeus 12, 38-46).



A) Os soldados judeus rezavam pelos seus mortos na guerra, para que os seus pecados fossem perdoados.
“E puseram-se em oração para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido” (cf. 2 Macabeus 12, 42) – os soldados mortos em combate foram encontrados segurando nas mãos objetos consagrados aos ídolos.

“Em seguida, (Judas Macabeu) fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de 10 mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados” (cf. 2 Macabeus 12, 43-46) – Judas Macabeu e seus soldados estavam profundamente convencidos de que podiam libertar dos pecados os seus amigos mortos, através das orações e dos sacrifícios.

Observação: para negar a existência do Purgatório, dizem que os livros dos Macabeus não são inspirados. Este é um sistema por demais simplório, pois ninguém tem condições de dizer quais são os livros inspirados e quais não são: sabemos isso só através da Tradição e por meio da infalibilidade da Igreja de Jesus.

B) “Todo o que falar contra o Filho do homem será perdoado. Se, porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste mundo nem no que há de vir” (cf. Mateus 12, 31-32). Aqui Jesus admite a possibilidade de que as penas dos pecados podem ser perdoados depois da morte.

C) “Se a obra de alguém se extinguir, sofrerá a perda. Ele mesmo, porém, será salvo, mas passando de qualquer maneira pelo fogo” (cf. 1 Cor 3, 15). Aqui São Paulo admite claramente que aquele cujas obras forem imperfeitas no momento da morte se salvará, mas primeiro deverá passar pelo Purgatório para se purificar.







Por Que Não Defendemos Teologia Protestante
Martinho Lutero contestou, entre outras coisas, o Purgatório e as indulgências nas suas famosas 95 teses, nomeadamente na tese 82, que assim diz:

"Porque o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?".
Por Que Não Defendemos Protestantes, Pois Eles Negam a Verdade Bíblica, em defesa das Teses do Louco Revoltado Martinho Lutero.

No Hebraísmo a Oração Pelos Mortos, as Almas que Passam pelo Purgatório chama Kadish

Assim, surgiu uma quarta forma do Kadish, o “Kadish do Funeral”, que acrescenta um parágrafo que se refere à ressurreição dos mortos e a restauração do Templo. Ele, assim, ficou associado com as mais profundas emoções do homem.

O próprio serviço logo incorporou uma quinta forma de Kadish, o “Kadish dos Enlutados”, que era recitado durante o primeiro ano após o enterro, tornando-o a reza principal para o Judeu enlutado de qualquer idade.

Apesar de não haver nada explícito no “Kadish dos Enlutados” que se refira ao túmulo, ao morto ou à vida após a morte, a recitação do Kadish era tão bem adequada ao humor do enlutado que ele se tornou uma apreciada prática do Povo Judeu, independentemente de sua denominação

Além disso, este conceito do “mérito dos filhos” está historicamente associado com o núcleo e a resposta centrais do Kadish. A tradição registra um diálogo entre o velho patriarca, Yaacov, e seus doze filhos. Yaacov estava ansioso sobre o futuro.

Ele não estava certo se alguns de seus filhos seguiriam os passos de seu tio Esav ou tio-avô Ishmael. Algum de seus filhos desertará da fé de seus pais? Quando, com grande consternação, ele confrontou seus filhos, eles declararam juntos “Ouve Ó Yisrael (Yaacov), D’us é o Senhor, D’us é Um”.

Com grande alívio ao se assegurar do mérito de seus filhos, Yaacov respondeu em completa gratidão “Bendito seja o nome da glória de Seu reino por toda a eternidade”. Esta resposta tem sido santificada como o versículo imediatamente seguinte ao Shemá, Baruch shem kevod malchuto leolam vaed, “Bendito seja Seu grande nome por toda a eternidade”. O Kadish é um firme aperto de mão entre as gerações!


Padres, Fazem Voto de Pobresa, O Vaticano, Não é do Papa, é de toda Humanidade, O Templo de Salomão foi Transferido para o Vaticano. Todas as Riquesas de Roma Vieram de Jerusalem.

As Indulgéncias, São esmolas nao Para Igrejas como Pastores Institucionalizados como Empresas de Faxadas Fazem tomando Dinheiro de Dizimo. A Igreja Católica é a Maor Rede Filantrópica de Caridade do Mundo.

Indulgências é que Todo Hedeu de Verdade Faz com seu Dízimo aos Pobres como faz a Igreja Universal Sinônimo para Católica.



Os Hebreus  acreditam que exista um lugar de purificação final que chamam de “Gehenom”.

Quando morre um judeu ocorre a prática do “Taharh” onde se realiza a “Chevra kaddisha - gmilat khessed shel emet” que podemos abreviar por “Chevra Kadisha” ou simplesmente “Kaddish”. Ou [Purgatório]

Nesta oração os judeus pedem a clemência pelos pecados que a pessoa cometeu. Rezam esta oração por 11 meses.

O nome hebraico para "Inferno" é "Gehenom". E essa palavra tem sua origem em um dos vales em Jerusalém, um local chamado "Gai Ben Hinom" (tradução: "o vale do filho de Hinom"). Acontece que, em tempos antigos, o Gai Ben Hinom era o local onde os adoradores de Baal sacrificavam seus filhos.

Baal era mal visto, assim como os demais deuses dos povos vizinhos, então, o nome que ele ganhou foi "satan" (a palavra "satan" é um adjetivo hebraico para "inimigo" e todos os deuses vistos como "inimigos" foram chamados de "satan"), por isso, se diz que "Satan" está no Inferno...

Com o fortalecimento do governo judaico o local passou a ser extremamente mal visto e, para acabar com o culto cruel, todo o esgoto de Jerusalém começou a ser escoado para lá, e lá se jogava todo o lixo da cidade




Papa, Padre, Não São Donos de Nada

Padres, Fazem Voto de Pobresa, O Vaticano, Não é do Papa, é de toda Humanidade, O Templo de Salomão foi Transferido para o Vaticano. Todas as Riquesas de Roma Vieram de Jerusalem.

As Indulgéncias, São esmolas nao Para Igrejas como Pastores Institucionalizados como Empresas de Faxadas Fazem tomando Dinheiro de Dizimo. A Igreja Católica é a Maor Rede Filantrópica de Caridade do Mundo.

Indulgências é que Todo Hebreu de Verdade Faz com seu Dízimo aos Pobres como faz a Igreja Universal Sinônimo para Católica.

O PURGATÓRIO é Bíblico: (1Cor 3,15) “Se a obra de alguém se queimar, ele sofrerá perda, se bem que ele mesmo será salvo, como se pelo fogo“.

Cada um será salgado com fogo (Mc 9,49) e (Ml 3, 2-4). São Cipriano, em 249 já dizia: ”…uma coisa é penar muito tempo e purificar-se nas chamas do Purgatório e outra coisa é ter removido todos os pecados, pelo martírio”.

(Na luz Perpétua, 5ª. ed., Pe. J. B. Lehmann, Ed. Lar Católico, MG,1959).



domingo, 8 de maio de 2011

Pesquisa-Qual igreja Cristã Mais Antiga do Mundo?

As igrejas Antigas Eram Ortodoxas e Não Romanas

A Igreja Ortodoxa

O primeiro ponto que se faz necessário destacar é que o Cristianismo nasceu na Palestina (e não em Roma); que a primeira Sé Apostólica fundada foi a de Jerusalém (tendo como bispo a Tiago, o irmão do Senhor); que também foi nesta Sé que se realizou primeiro Concílio Apostólico (Atos 15)

E, principalmente, devemos destacar que esta Igreja não desapareceu na história, mas que subsiste até os dias de hoje e que se tornou um dos nove Patriarcados que subsistem na Igreja Ortodoxa.

O segundo ponto que evidenciamos é que não só a Igreja de Jerusalém, mas também todas as Igrejas que são mencionadas nas Sagradas Escrituras, fundadas pelos Apóstolos ou por seus colaboradores, formam com outras Igrejas que vieram depois delas, a Igreja Ortodoxa, sendo Roma a única exceção.

Patriarco de Jerusalém

O apóstolo TIAGO fundou a Igreja de Jerusalém (mãe de todas as Igrejas Cristãs). No ano 52 ele presidiu o Sínodo Apostólico.

Patriarcado de Antioquia

Os fundadores da Igreja Antioquina são os corifeus dos apóstolos, Pedro e Paulo. O primeiro Concílio Ecumênico reconheceu no bispo de Antioquia a primazia sobre todos os bispos do Oriente, tendo o segundo Concílio confirmado a decisão do primeiro Concílio.

Enquanto o Terceiro Concílio Ecumênico reconheceu a independência da Igreja de Chipre, a primeira a se separar da Igreja Antioquina, o IV Concílio concedeu ao bispo de Antioquia o título de patriarca, colocando-o na terceira categoria, após os patriarcas de Constantinopla e Alexandria.

Também a Igreja de Jerusalém separou-se da Igreja Antioquina. A Igreja de Copta do Egito faz Parte do Patriarcado de Alexandria A Igreja de Alexandria foi fundada pelo apóstolo São Marcos.

Fora conferido ali o título de papa, pela primeira vez na história, ao Patriarca Hiraclas, em 232, e na seqüência ao Patriarca Teófilo, no ano 390.



Os primeiros cristãos no Egipto eram principalmente judeus de Alexandria, tais como Teófilo, a quem São Lucas dirige o capítulo introdutório do seu evangelho.

Quando a Igreja foi fundada por São Marcos, durante a época do imperador romano Nero, um grande número de egípcios, contrariamente a gregos e judeus, abraçou a fé cristã.

Esta espalhou-se pelo Egipto em poucas décadas, tal como se pode verificar nos escritos do Novo Testamento encontrados em Bahnasa, no Egipto Médio, e que datam de cerca do ano 200,

e de um fragmento do Evangelho segundo São João, escrito em língua copta, encontrado no Egipto Superior e datado da primeira metade do século II.

Fonte Wikipedia



A Igreja cristã copta fundada no Egito pelo Apóstolo Marcos ( ou São Marcos para os católicos )o figura como a mais antiga, observando que ela é do tempo mesmo antes da designação ´´cristã´´ surgir pelas mãos de Saulo de Tarso ( Apóstolo Paulo ou São Paulo para os católicos )

De fato consideravam-se originalmente mais judeus do que qualquer outras coisa, fato que fazer alguns alegarem que não situariam como igreja cristão, o que é um contra-senso haja visto que os primeiros ´´cristãos´´ não se auto-intitulava assim também.

Fonte(s):
!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Copta
!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Tarso







Igreja Ortodoxa Etíope


Armaduras de Católicos Contra Protestantes



O Termo Católico deriva do Grego katholikos= Universal. Exprime a idéia de uma igreja que pode levar a salvação a qualquer pessoa, em qualquer lugar.

A palavra Igreja Católica ou Catolicismo para referir-se à Igreja Universal é utilizada desde o século I, alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a Igreja.

Registros escritos da utilização do termo constam nas cartas deInácio,Bispo de Antioquia, discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro.

O TERMO ORTODOXO, ORTODOXIA SIGNIFICA " CRENÇA CORRETA".

ISTO, QUER DIZER QUE O CRISTIANISMO KATHOLIKOS [CATÓLICOS] ORTODOXOS,

QUER DIZER: CATÓLICOS =[UNIVERSAL] ORTODOXOS= CONSERVADORES- CRENÇA CORRETA.

O CRISTIANISMO DOS APOSTÓLOS ERA ORTODOXO, E A IGREJA CATÓLICA ERA ORTODOXA, MAIS TARDE TORNOU-SE ROMANA COMO PATRIARCADO OFICIAL.

Theotokos,Virgem Mãe de Deus

Em 1917 a Biblioteca John Ryland, de Manchester (Inglaterra) adquiriu no Egito um pequeno fragmento de papiro de 18 x 9,4 cm (Ryl. III,470), cujo conteúdo foi identificado em 1939; é o texto de uma oração dirigida a Maria Santíssima invocada como Theotókos (=Mãe de Deus) no séc. III.

Quando em 431 (séc. V) o Concílio de Éfeso proclamou Maria Theotókos, fez eco a uma tradição cujo primeiro termo conhecido remonta a Orígenes (243 dC).

“Sob a tua misericórdia nos refugiamos, Mãe de Deus!Não deixes de considerar as nossas súplicas em nossas dificuldades. Mas livra-nos do perigo, única casta e bendita!”

“Sub tuum praesidium confugimus, sancta Dei Genetrix; nostras deprecationes ne despicias in necessitatibus, sed a periculis cunctis libera nos semper, Virgo gloriosa et benedicta”.

Já no século II era dirigido a Maria e foi objeto de definição conciliar em Éfeso em 431. O texto primitivo do qual derivam as diversas variações litúrgicas (copta, grega, ambrosiana e romana) é o seguinte:

“Sob a asa da vossa misericórdia nós nos refugiamos, Theotókos; não recuse os nossos pedidos na necessidade e salva-nos do perigo: somente pura, somente bendita”.

TESTEMUNHO DOS “PAIS DA IGREJA”

IRENEU- “A Virgem Maria… sendo obediente à sua palavra, recebeu do anjo a boa nova de que ela daria à luz Deus” (Santo Irineu, Bispo de Lion, Discípulo de Policarpo, 180 d.C. – Contra Heresias);

SANTO ALEXANDRE - “Jesus Cristo … teve um corpo gerado, não em aparência, mas verdadeiramente, derivado da Mãe de Deus” (Santo Alexandre, morto em 328 – antes do concílio de Éfeso de 431);

SANTO EFRÉM - “A obra prima da Sabedoria de Deus tornou-se a Mãe de Deus” Santo Efrém que viveu na Síria em 373 (antes do concílio de Éfeso).




Maria Mãe de Jesus. Foi Mãe de Deus, Ela é do Pai


Theotókos. O título que comumente se traduz por “Mãe de Deus”, quer dizer, ao pé da letra: “Aquela que deu à luz Deus”, em latim Deipara.

Este título professa que a pessoa que Maria deu à luz, é a pessoa do Filho de Deus ou a segunda Pessoa da Santíssima Trindade que quis assumir a natureza humana.

Note-se que o vocábulo Theotóke é forma de vocativo; donde se depreende que a oração é dirigida à Santíssima Virgem, como expressão da grande antigüidade da devoção a Ela.

“Não deixes de considerar as nossas súplicas em nossas dificuldades”. Ao pé da letra, o fiel pede a Maria: “não afastes de nossas súplicas o teu olhar”. Basta, pois, que a Mãe de Deus esteja atenta às nossas súplicas para que estejamos seguros.

“Mas livrai-nos sempre de todos os perigos”. O texto atual desta prece menciona “os perigos”, ao passo que o papiro fala “do perigo”. “O” perigo, por antonomásia, eram as perseguições movidas pelo Império Romano contra os católicos.

O historiador Eusébio de Cesaréia (+339), em sua História da Igreja, descreve a grande crueldade das perseguições havidas no Egito.

Por conseguinte, pode-se crer que as pessoas que compuzeram tal oração em tempo de perseguição, recorriam à proteção e à misericórdia da Mãe de Deus.

“Ó Virgem gloriosa e bendita”! A exclamação final afirma a virgindade de Maria Santíssima. Além da virgindade, proclama a fidelidade de Maria Imaculada à vontade de Deus.


O próprio Evangelho chama mãe de Jesus que é Deus


SÃO LUCAS:

42 E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.

“Donde a mim esta dita de que a MÃE DE MEU SENHOR venha ter comigo?” (Luc. 1, 43).

E nas escrituras do antigo testamento também trazem esta confirmação de que o filho da virgem seria chamado pelo nome de DEUS conosco:

“Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” . (Is 7,14)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Ortodoxia Cristã

É a autêntica religião cristã pregada pelo Nosso Senhor Jesus Cristo, transmitida pelos Apóstolos aos seus sucessores e aos fiéis e preservada zelosamente na sua pureza pela Igreja Ortodoxa através dos séculos.

É a doutrina certa e justa, compreendida, sem reduções nem acréscimos, nas Sagradas Escrituras, na Tradição e nos Sete Concílios Ecuménicos.

É a doutrina ensinada e pregada pela Igreja Ortodoxa para glorificar a Deus e salvar as almas, segundo a vontade de Cristo.

Chama-se ORTODOXIA a doutrina que observa os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, reverenciados e transmitidos pela Igreja Ortodoxa.

Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica



A Igreja Ortodoxa é a sociedade, baseada na fé dos doze Apóstolos, dos fiéis cristãos que obedecem aos pastores canónicos e vivem unidos pelos elos da Doutrina, das Leis de Deus, da Hierarquia divinamente instituída e da prática dos Sacramentos. A Igreja Ortodoxa professa a Doutrina autêntica de Nosso Senhor Jesus Cristo, tal e qual nos foi revelada e exercida pelos Apóstolos no primeiro século da era cristã, na Palestina e nas cidades de Jerusalém, Damasco e Antioquia.

Esta doutrina obedece aos mandamentos, procede de acordo com a vida da Graça que Cristo nos legou por Sua morte e edificou pelos sacramentos; crê na vida eterna, observa os ensinamentos dos Sete Concílios Ecuménicos e persiste estreitamente unida aos seus pastores, bispos e demais sacerdotes ortodoxos, continuadores em linha recta da obra dos Apóstolos.

Reconhece como Chefe Único da Igreja, sem representantes ou legatários, Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos dirige, ensina e eleva. É depositária da Doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo e prossegue em todo o mundo a Sua obra de amor e Salvação. Ensina as verdades nas quais devemos crer firmemente, os deveres que havemos de cumprir e os meios a aplicar para nos moralizar e santificar.

A Igreja Ortodoxa Oriental reúne as quatro características que distinguem a Verdadeira Igreja: Una, Santa, Católica e Apostólica. Durante vinte séculos, manteve inalteráveis os sacramentos, as próprias doutrinas e os mesmos pastores que são sucessores dos Apóstolos.

A designação Ortodoxa procede do facto de ela crer e ensinar correctamente a doutrina do Cristo. Conservou-se exemplarmente na doutrina, desde a pregação de Nosso Senhor Jesus Cristo, até aos dias de hoje. A primazia de honra da Igreja é desempenhada pelo Patriarca Ecuménico de Constantinopla.

Deus prometeu à Sua Igreja a assistência do Espírito Santo e a Sua união com ela até a consumação dos séculos, a fim de não cair no erro nem falhar nos seus ensinamentos.



As diferenças Doutrinais entre a Igreja Ortodoxa e a Romana


A diferença fundamental é a questão da infalibilidade papal e a pretensa supremacia universal da jurisdição de Roma, que a Igreja Ortodoxa não admite, pois ferem frontalmente a Sagrada Escritura e a Santa Tradição.

Existem, ainda, outras distinções, abaixo relacionadas em dois grupos básicos:

a) diferenças gerais; e

b) diferenças especiais.

Para termos uma ideia dessas diferenças, vejamos o seguinte esquema, de cuja leitura se infere uma possibilidade de superação, quando pairar acima das paixões o espírito de fraternidade que anima o trabalho dos verdadeiros cristãos.

Diferenças Gerais:

São dogmáticas, litúrgicas e disciplinares.

A Igreja Ortodoxa só admite sete Concílios, enquanto a Romana adopta vinte. A Igreja Ortodoxa discorda da procedência do Espírito Santo do Pai e do Filho; unicamente do Pai é que admite. A Sagrada Escritura e a Santa Tradição representam o mesmo valor como fonte de Revelação, segundo a Igreja Ortodoxa. A Romana, no entanto, considera a Tradição mais importante que a Sagrada Escritura. A Igreja Ortodoxa entende que as decisões de um Concílio Ecuménico são superiores às decisões do Papa de Roma ou de quaisquer hierarcas eclesiásticos.

A Igreja Ortodoxa não concorda com a supremacia universal do direito do Bispo de Roma sobre toda a Igreja Cristã, pois considera todos os bispos iguais. Somente reconhece uma primazia de honra ou uma supremacia de facto (primus inter pares). A Virgem Maria, igual às demais criaturas, foi concebida em estado de pecado original. A Igreja Romana, por definição do papa Pio IX, no ano de 1854, proclamou como "dogma" de fé a Imaculada Concepção.

A Igreja Ortodoxa rejeita a agregação do "Filioque," aprovado pela Igreja de Roma, no Símbolo Niceno-Constantinopolitano. A Igreja Ortodoxa nega a existência do limbo e do purgatório. 
A Igreja Ortodoxa não admite a existência de um Juízo Particular para apreciar o destino das almas, logo após a morte, mas um só Juízo Universal.
O Sacramento da Santa Unção pode ser ministrado várias vezes aos fiéis em caso de enfermidade corporal ou espiritual, e não somente nos momentos de agonia ou perigo de morte, como é praticado na Igreja Romana.

Na Igreja Ortodoxa, o ministro habitual do Sacramento do Crisma é o Padre; na Igreja Romana, o Bispo, e só extraordinariamente, o Padre. A Igreja Ortodoxa não admite a existência de indulgências. No Sacramento do Matrimónio, o Ministro é o Padre e não os contraentes. Em casos excepcionais, ou por graves razões, a Igreja Ortodoxa acolhe a solução do divórcio. São distintas as concepções teológicas sobre religião, Igreja, Encarnação, Graça, imagens, escatologia, Sacramentos, culto dos Santos, infalibilidade, Estado religioso.

Diferenças especiais:

Além disso, subsistem algumas diferenças disciplinares ou litúrgicas que não transferem dogma à doutrina. São, nomeadamente, as seguintes:

1-Nos templos da Igreja Ortodoxa só se permitem ícones.
2-Os sacerdotes ortodoxos podem optar livremente entre o celibato e o casamento.
3-O baptismo é por imersão.

5-Os calendários ortodoxo e romano são diferentes, especialmente, quanto à Páscoa da Ressurreição.

6-A comunhão dos fiéis é efectuada com pão e vinho; na Romana, somente com pão.
7-Na Igreja Ortodoxa, não existem as devoções ao Sagrado Coração de Jesus, Corpus Christi, Via Crucis, Rosário, Cristo-Rei, Imaculado Coração de Maria e outras comemorações análogas.

8-O processo da canonização de um santo é diferente na Igreja Ortodoxa; nele, a maior parte do povo participa no reconhecimento do seu estado de santidade.
10-O Santo Mirão e a Comunhão na Igreja Ortodoxa efectuam-se imediatamente após o Baptismo.



Os Dez Mandamentos


A Santa Igreja Católica Apostólica Ortodoxa conservou os dez mandamentos da Lei de Deus na sua forma original, sem a menor alteração. O mesmo não sucedeu com o texto adoptado pela Igreja Católica Apostólica Romana, no qual os dez mandamentos foram arbitrariamente alterados, tendo sido totalmente eliminado o segundo mandamento e o último dividido em duas partes, formando dois mandamentos distintos. Esta alteração da Verdade constitui um dos maiores erros teológicos desde que a Igreja Romana cindiu a união da Santa Igreja Ortodoxa no século XI. Esta modificação nos dez mandamentos, introduzidos pelos papas romanos, foi motivada pelo Renascimento das artes. Os célebres escultores daquela época tiveram um amplo leque de actividades artísticas, originando obras de grande valor. Não obstante, as esculturas representando Deus, a Santíssima Virgem Maria, os santos e os anjos estavam em completo desacordo com o segundo mandamento de Deus. Havia, pois, duas alternativas, ou impedir a criação de estátuas ou suprimir o segundo mandamento. Os papas escolheram esta última solução, caindo em grave erro.

É ortodoxo quem pertence à sociedade dos fiéis cristãos que, unidos pela fé ortodoxa, seguem os ensinamentos e a doutrina da Igreja Ortodoxa e obedecem aos seus Pastores em tudo o que é concernente à Glória de Deus e à Salvação da alma.

É ortodoxo quem vive a fé e pratica as virtudes pregadas pela Igreja Ortodoxa, à qual passou a pertencer por meio do Baptismo ministrado por seus sacerdotes; quem assiste nas Igrejas Ortodoxas a todas as cerimónias, recebe os sacramentos, escuta a voz de Deus através dos pastores e empenha-se em viver do culto e da Graça derramada sobre todos os crentes.

É ortodoxo quem ama o Verdadeiro Deus e ama a Jesus Cristo e a Sua doutrina, conforme o ensina a Santa Igreja Católica Apostólica Ortodoxa. Em outra ordem de considerações, é chamado ortodoxo aquele que crê rectamente (a palavra grega "ortodoxia" significa Doutrina Recta).




A fundação da Igreja Ortodoxa


A Igreja Ortodoxa surgiu na Palestina com Jesus Cristo, expandiu-se com os Apóstolos e edificou-se sobre o sangue dos mártires. Não teve a sua origem na Grécia ou noutra região ou país que não seja a Palestina. Ela não morre, porque vive e descansa em Cristo e tem a promessa divina de que existirá até o fim dos séculos. Em vão os seus inimigos e todos os corifeus da impiedade tentaram destruí-la, negá-la, perseguí-la. À semelhança de seu Divino Mestre e fundador Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja Ortodoxa, desde o seu nascimento, tem padecido e sofrido terríveis perseguições debaixo do jugo do Império romano, passando pelo muçulmano e turco, até nossos dias. O sangue de uma infinidade de mártires tem selado e provado ao mundo a sublimidade do seu amor, a perfeição e a veracidade da sua doutrina divina. Apesar de todas as campanhas, sempre subsistiu e triunfou. Vive e viverá eternamente em Cristo e, confiante, seguirá com Suas palavras: "Eu estarei convosco até a consumação dos séculos, e as portas do inferno não prevalecerão contra Ela."

Foi na cidade de Antioquia onde os primeiros crentes em Jesus Cristo começaram a chamar-se, pela primeira vez, Cristãos, denominação que usamos até hoje (At XI,26). Logo após, a prédica cristã chegou até Roma, capital do Império Romano, onde o Apóstolo São Paulo formou a primeira comunidade cristã, constituída por várias famílias que ele enumera e saúda na sua Epístola aos Romanos, Capítulo XVI.  Da cidade de Roma, o Evangelho foi propagado por todo o Ocidente e outras partes do mundo.




Igreja Ortodoxa, Não Sofreu Reforma, 


Como: Roma.


Em primeiro lugar devemos realçar que a Igreja Ortodoxa nunca se separou de nenhuma outra Igreja. Ela permanece em linha recta desde Nosso Senhor Jesus Cristo e seus Apóstolos. Jamais se afastou, através dos séculos, da autêntica e verdadeira doutrina ensinada pelo Divino Mestre. Dela separaram-se outras Igrejas, mas ela não se afastou nunca de ninguém ou da linha recta traçada por Jesus Cristo. A Igreja Ortodoxa é una, ontem, hoje e amanhã - é sempre a mesma.

Cristo assinalou-lhe o caminho a seguir, e ela observou-o e cumpriu-o sem se afastar nunca do mandato de Cristo.
 É necessário, inicialmente, que se eliminem e desapareçam totalmente os ataques, as pregações condenatórias e o tratamento de hereges e cismáticos prodigalizados, abundantemente, pela Igreja de Roma contra a Igreja Ortodoxa. (Após o último Concílio Ecuménico de Roma, cessaram os ataques contra a Igreja Ortodoxa e aos demais cristãos). É absolutamente imprescindível reconhecer que a Igreja Ortodoxa não é uma ovelha desgarrada que vive no erro e nas trevas.  Pedimos a Deus para que as palavras de Cristo, "um só rebanho guiado por um só pastor," sejam um dia, uma feliz realidade.

A Igreja Ortodoxa manteve sem acréscimos nem reduções a Lei que lhe foi confiada. Em três ocasiões, São Paulo recomendou ao discípulo Timóteo que mantivesse a fé, incólume e imaculada, tal como a recebera, dizendo-lhe:
 "Eu te exorto diante de Deus... que guardes este mandamento sem mácula nem repreensão até a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo" (I: VI-13 e 14). "Timóteo! Guarda o que te foi confiado, evitando conversas vãs e profanas e objecções da falsa ciência, a qual tendo alguns professado, se desviaram da fé" (I: VI-20 e 21). "Conserva o modelo de sãs palavras que de mim ouviste na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito com o auxílio do Espírito Santo que habita em nós" (II: I-13 e 14).




Um comentador das Epístolas apresentou o seguinte conceito:
Quem recebe um depósito, cumpre restituí-lo à pessoa que lho confiou. Um depósito não é propriedade do depositário; este deve repô-lo, completo, sem reduções nem modificações. O depósito, que é a fé, é muito precioso por constituir o direito de Deus, revelado à humanidade. Cabe a todo crente e, especialmente, aos mestres, que sejam fiéis na guarda desse depósito e transmiti-lo incólume e sem alterações àqueles que lhes sucederão.

Timóteo, o discípulo dilecto do Apóstolo São Paulo que o sagrou Bispo de Éfeso, cidade situada no coração fervilhante da Anatólia, era igual aos primazes orientais, guardiães dos conselhos dos mestres, que os transmitiram aos sucessores sem nenhuma alteração. Os estudiosos da história do Oriente e os pesquisadores da verdade reconhecem que os homens do Oriente zelam com todo o rigor pelo que se lhes confia, mormente quando o objecto confiado é uma questão de fé, relacionada com o que representa as contas a serem prestadas no Dia do Julgamento.

Éfeso, que teve em Timóteo o seu primeiro bispo, permaneceu durante longo tempo como a vanguarda do cristianismo. Nela se realizou o VI Concílio Ecuménico. Os seus numerosos bispos contribuíram para a grandeza da Igreja, que deles se orgulha através dos séculos. O Bispo Marcos, um dos seus sábios prelados, de atitudes nobres e corajosas na defesa do cristianismo, compareceu ao Concílio de Florença, em 1439, batendo-se quase sozinho, sem medo e sem vacilação, com a maioria constituída de antagonistas, em defesa da fé confiada pelos seus antecessores. O bispo Marcos não era, no Oriente, o único prelado íntegro e leal, zeloso pela pureza da fé; Como ele existiram numerosas e nobres personalidades.

Assim, todas as deliberações dos Concílios Ecuménicos, arquivadas pela Igreja Ortodoxa, sem acréscimos ou reduções, foram a maior prova e o mais santo testemunho da conservação da fé, sã e intacta, na Igreja do Oriente.


Existe um Parágrafo Importante na 


Ortodoxia Grega


Os Ortodoxos, como os Católicos Romanos, veneram ou honram a Mãe de Deus, mas em nenhum sentido os membros de ambas as Igrejas a consideram como a quarta pessoa da Trindade, nem asseguram a ela a adoração devida somente a Deus. Na teologia Grega a distinção é claramente marcada: existe uma palavra especial, latreia, reservada para a adoração de Deus, enquanto que para a veneração da Virgem, termos inteiramente diferentes são empregados (duleia, hyperduleia, proskynesis). Nos ofícios Ortodoxos a Virgem Maria é mencionada com freqüência e em cada ocasião lhe é dado seu título completo: "Nossa Santíssima, Imaculada, Bendita e Gloriosa Senhora, Mãe de Deus e Sempre Virgem Maria.

" Aqui estão os três principais epítetos aplicados para Nossa Senhora, pela Igreja Ortodoxa: Theotokos (Mãe de Deus), Aeiparthenos (Sempre Virgem) e Panagia (Toda Santa). O primeiro desses títulos foi designado a ela pelo Terceiro Concílio Ecumênico (Éfeso, 431), o segundo pelo Quinto Concílio Ecumênico (Constantinopla, 553).
 (A crença na Virgindade Perpetua de Maria pode parecer à primeira vista contrária às Escrituras, porque Marcos 3:31 menciona os "irmãos" de Cristo. Mas a palavra usada ali, em grego, pode significar meio-irmão, primo ou parente próximo, bem como irmão no sentido estrito).

O Epíteto Panagia, apesar de nunca ter sido objeto de uma definição dogmática, é aceito e usado por todos os Ortodoxos.

Fonte: http://www.ortodoxia.org.br/biblioteca/igreja_ortodoxa/a_igreja_ortodoxa_fe_e_liturgia5.html