domingo, 3 de abril de 2011

Anjos, deuses e demônios

Trecho retirado do livro: “Luz e Trevas: Compreendendo a Dualidade”, da autora Wyliah

Outro tema que valia a pena ser melhor analisado se referia à Hierarquia Angélica, uma vez que inúmeros seres das Trevas utilizam-se destas imagens “míticas” para manipular e iludir pessoas ingênuas ou incautas, dificultando o verdadeiro “re-ligare”.

E, também: obstruindo o livre fluir das energias das pessoas, o que dificulta a clareza interna para que seja possível a separação interior “trigo-luz/trigo-treva”, para que seja possível a Transição Planetária das duas Terras.

No primeiro capítulo do livro O mundo dos Anjos e os Devas (Michel Coquet) existe um resumo das definições existentes de diversos povos sobre esta Hierarquia.

Todos os credos religiosos citados colocam os seres angélicos como “Agentes do Divino”, porque são mensageiros e intermediários da Vontade da Grande Mente Cósmica para a manifestação do Grande Mistério.

Assim, segundo o que posso compreender, eles são protetores, transmutadores, ou criadores de tudo o que existe e, sem dúvida, exercendo diversas funções nos vários níveis de atuação no Universo Manifestado.

São chamados de “Anjos” no Ocidente e de “Devas” no Oriente.



A nomenclatura mais comumente conhecida no Ocidente os divide em sete grandes grupos:

1. Os Serafins são os responsáveis pela coordenação de todas as ordens angélicas; concebem os “moldes primais” de tudo o que virá a existir; são os representantes mais elevados que nos é possível contatar numa expansão da consciência.

2. Os Querubins guardam os mistérios da conformação, porque estão mais próximos dos Princípios Criadores, do “Jardim do Éden”.

3. As Virtudes são responsáveis pela transmissão dos fluxos de energia das regiões primordiais aos seres angélicos criadores de qualquer dimensão existencial.

4. Os Principados trabalham como protetores das nações e das raças, guardando suas características diferenciais básicas.

5. As Dominações coordenam as atividades angélicas de criação, manutenção e destruição do “palco da Vida”, com pouca atuação sobre a Hierarquia Humana.

6. Os Tronos estão ligados muito proximamente aos Senhores do Carma, de forma a fazer valer as Leis do Equilíbrio Energético entre todos os seres de todos os Reinos quando as existências ganham forma.

7. Os Arcanjos e Anjos são os mensageiros divinos que mais interagem diretamente conosco de muitas maneiras, conformando o Grande Jogo do Criador eles mesmos ou por meio da coordenação de Elementais.



Cada linha espiritualista possui definições precisas para cada uma das Ordens angélicas mencionadas e estas caracterizações podem alterar um pouco a seqüência hierárquica proposta acima, ou mesmo introduzir mais um ou outros estágios.

Porém, o que se espera em qualquer uma das seqüências é a gradual materialização do “palco da Vida” universal em Luz e Treva pelos agentes angélicos em simbiose perfeita aos diversos agentes da Hierarquia Humana (estes, trazendo os comandos da Vontade Una e Divina para criar, manter ou destruir, enfim, co-manifestar o Grande Jogo do Criador).

Uma confusão muito comum (porque a grande maioria das pessoas se mantém apartada dos seus eus ultradimensionais, portanto, não estão com o sistema perceptivo mais sutilizado) é perceber que um ser belo e de luz irradia “um amor mais sutil” e, por isto, defini-la como um ser angélico, tamanha pureza que possuem (idéia mantida nas profundezas do sistema de crenças e concepção de mundo de que “seres humanos” são ímpios, e só os Anjos e os Mestres Ascencionados humanos que não o são).

Também é muito mais fácil para uma pessoa simples (que possua um credo religioso limitante) afirmar ser “um anjo” qualquer vislumbre de uma entidade luminosa do sutil, como ser “um demônio” (denominação comum também utilizada para os Anjos das Trevas) qualquer vislumbre de uma entidade das Trevas. Recordar também da possibilidade e da facilidade existente de moldar a matéria astral em qualquer forma desejada.

Este método é muito utilizado pelos manipuladores e ilusionistas das Trevas para enganar videntes limitados. Contudo, também é possível produzir imagens celestiais “holográficas” com tecnologia já existente com os seres das Sombras como com as da Luz.



Graças a estes equívocos simples, existem diversas contradições na literatura esotérica e religiosa quanto à especificação de qual entidade surgiu num contato, dando origem a inúmeros mitos.

Porém, lembrar que o termo “hierarquia humana” abrange todas as consciências de TODOS os Reinos da Natureza terrestre e cósmica.

Ou seja, muitos extraterrestres da Luz foram interpretados no passado (e mesmo ainda no presente) como seres angélicos, assim como extraterrestres das Trevas foram classificados como demônios. 

O caso, o engano englobaria seres tanto da Hierarquia Humana terrestre e extraterrestre[1], quanto da Hierarquia Angélica. Só que seres da Luz ou das Trevas possuem tecnologia avançada há milhares de anos! Isto quer dizer que, por ignorância e ingenuidade, estamos à mercê dos ilusionistas vaidosos e prepotentes há milhares de anos! O equívoco se torna mais grave quando alguém contata algum ser destas Hierarquias e acredita estar se comunicando diretamente com “Deus”.

Entretanto, para um número relativamente grande de pessoas, os seres angélicos das altas hierarquias mantêm suas imagens humanizadas por estarem se mostrando apenas na tela mental do sensitivo (como numa conversa telefônica monida de vídeo) e não pelo sensitivo estar numa outra dimensão existencial num contato direto com eles. Este mecanismo de interação leva estas pessoas a crer nas aparências, mas estas nada mais são do que imagens convenientes para facilitar um trabalho conjunto.



Outro aspecto interessante a ser observado é que existe uma enorme diferença perceptiva entre encontrar os seres angélicos no “nosso mundo” ou no “mundo deles”. As substâncias conformadoras destas duas regiões existenciais são absolutamente diferentes, apesar de tudo o que conhecemos do Universo Manifestado em Luz e Treva ser construído por seres angélicos.

O “mundo dos anjos” é sentido como um ambiente composto de “energia viva e fluida”. Cada patamar angélico apresenta cores e freqüências vibracionais diferentes, dependendo de qual seja o trabalho conjunto que se deseja realizar com eles.

Se prestarmos atenção, existirá um som característico que surge quando algo “está sendo aglutinado e construído” por aquela energia viva, que nada mais é do que a própria existência das entidades angélicas daquele patamar.

Por algum motivo, os seres humanos deixaram de perceber os “mundos angélicos”, tornando o “nosso mundo” algo insípido, seco, estéril e inerte, se comparado à percepção de outras civilizações que possuíam a sensibilidade ajustada para vivenciar ambos os mundos simultaneamente.

Os seres angélicos não possuem qualquer tipo de “pudor” ou preocupação com conceitos e preconceitos sobre o que vem a ser a dualidade luz-treva, porque sabem da importância da Dualidade para a existência da Vida no Grande Jogo do Criador.

Simplesmente, obedecem ao comando que lhes é transmitido. Só que um mago negro possui uma limitação óbvia de acesso aos seres angélicos muito sutis que conformam a Terra-Luz, assim como os magos brancos não têm acesso aos seres angélicos muito densos que conformam a Terra-Treva.

Entretanto, na vasta região intermediária relativa ao Astral, 3D, e Umbral, tudo pode ser feito por ambos agentes. Lembrar que todos somos magos em alguma medida, porque co-manifestadores da Vida no Grande Mistério, e acionamos os seres angélicos a todo momento que invocamos ou desejamos algo para nós ou para outros.



Exemplo claro disto tive quando desci às Trevas Totais e depois “visualizei” uma “espada azul” tênue cortando vínculos com aquelas regiões. Tinha sido mesmo o Arcanjo Miguel vindo em meu socorro, ou um representante seu? Ou, tinha sido a minha amiga magista que, consciente ou inconscientemente, utilizara ela mesma de uma “espada azul” para me ajudar, sem envolver arcanjo algum? Ou teria sido um Auxiliar Interno meu que se apresentou, trazendo consigo a cura e a limpeza irradiando fachos luminosos (a “espada”) na cor azul?

Ele se mostrou para mim na cor azul e carregava uma “espada azul”. Com estas características, deixava claro pertencer à Ordem de Miguel. Mas, como eu já interagira com este Arcanjo algumas vezes em estado muito expandido de consciência, sabia ser necessário estar em altas vibrações para ter condições de contatá-lo ou à sua energia, o que não era o caso naquela oportunidade. Porém, realmente não importava esta nuance vaidosa da minha parte, e sim a proteção “na característica guerreira de Miguel” que recebia.

Só então fui compreender a proteção extra que tinha recebido pelos guardiões angélicos e por “Miguel” (ou, como algumas pessoas gostam de dizer: “São Miguel Arcanjo”).

Enquanto não penetrarmos por completo na 4D (ampliando com isso o nosso grau perceptivo para podermos diferenciar mais facilmente eventos semelhantes, além de também permitir que a ciência consiga se aperceber das leis naturais do mais sutil para decodificar os inúmeros mecanismos de atuação sobre a matéria), muitos sensitivos limitados ou iniciantes continuarão a cometer estes e outros inúmeros equívocos quanto à Hierarquia Angélica.

Com absoluta certeza, posso afirmar que a vibração característica da Hierarquia Humana é MUITO diferente da vibração característica da Hierarquia Angélica, qualquer que seja o nível da entidade analisada.




                                                   O Despertar dos Anjos Humanos


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