sábado, 2 de abril de 2011

A Verdade Sobre o Nazismo, o Holocausto

Papa Pio XII e os Judeus
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Papa Pio XII e os Judeus
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O papa Pio XII (1939-1958) ordenou que os mosteiros dessem cobertura aos judeus perseguidos pelos nazistas, segundo um documento de 1943 achado num convento de freiras agostinianas de Roma, informou hoje "Rádio Vaticano".

Segundo a fonte, uma nota extraída do "Memorial das Religiosas Agostinianas do Mosteiro dos Quatro Santos Coroados de Roma" traz a seguinte mensagem: "O Santo Padre quer salvar todos os seus filhos, também os judeus, e ordena que os mosteiros deem hospitalidade a estes perseguidos".

O documento inclui ainda os nomes de 24 pessoas que foram recebidas pelo convento. "Trata-se de um documento muito importante, já que é escrito" à mão, o que confirma os vários testemunhos orais sobre o trabalho de Pio XII a favor dos judeus durante a perseguição nazista, destacou hoje à "Rádio Vaticano" o jesuíta Peter Gumpel, postulante da causa de beatificação do falecido papa.

Pio XII, que liderou a Igreja Católica de 2 de março de 1939 a 9 de outubro de 1958, é acusado de antissemitismo por muitos historiadores e líderes judeus por não ter enfrentado com força suficiente o regime de Hitler, algo sempre negado pelo Vaticano.

Gumpel acrescentou que, naqueles anos de perseguição (do nazismo) de "situações como as que eram vividas em Roma, uma pessoa prudente não colocava muitas coisas por escrito, já que havia o risco de elas caíssem nas mãos dos inimigos e de serem adotadas medidas ainda mais hostis contra a Igreja Católica". "

Fonte Tribuna Judaica http://www.owurman.com/blog/index_08_03_09.htm



Um Judeu pede que João XXIII seja declarado Justo entre as Nações
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O criador da Fundação Internacional Raoul Wallenberg, Baruj Tenembaum, pediu que João XXIII seja declarado Justo entre as Nações, o título concedido a quem salvou judeus durante o Holocausto por Yad Vashem, o Memorial do Holocausto de Israel.

Tenembaum, prestigioso representante judeu e pioneiro mundial do diálogo inter-religioso afirma que se o Papa João XXIII não for declarado Justo entre as Nações, serão os nossos filhos que o consagrarão, já que a figura deste grande personagem da história se agiganta a cada dia que passa.

Quando cumpriu funções como delegado apostólico do Vaticano, em Istambul, em 1944 recorda o fundador organizou uma rede de salvação de judeus e outros perseguidos pelo nazismo.

Graças às suas acções, milhares de condenados à morte salvaram as suas vidas.

A declaração de Tenembaum, enviada à Agência Zenit, acontece por ocasião do quinquagésimo aniversário da eleição do cardeal Angelo Giuseppe Roncalli como sumo pontífice, adoptando o nome de João XXIII.

De acordo com Tenembaum, O objectivo é dar a conhecer à opinião pública internacional os factos altruístas e generosos realizados pelo delegado apostólico Roncalli, muito antes de ser consagrado Papa João XXIII, a 28 de Outubro de 1958.



A verdade histórica sobre Pio XII em uma mostra
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Pio XII O Papa Justo, Einstein, Golda Meir, Herzog

Durante e depois da guerra, muitos judeus famosos – Albert Einstein, Golda Meir, Moshe Sharett, Rabbi Isaac Herzog e muitos outros – expressaram publicamente sua gratidão para com Pio XII.

No seu livro de 1967, Three Popes and the Jews, o diplomata Pinchas Lapide (que foi Cônsul de Israel em Milão e entrevistou os italianos sobreviventes do Holocausto)

declarou que Pio XII "contribuiu de maneira substancial para salvar 700 mil judeus da morte certa nas mãos dos nazistas, talvez até 860 mil".

Em 1943, Chaim Weizmann, que depois se tornaria o primeiro presidente do Estado de Israel, escreveu que "a Santa Sé está prestando o seu poderoso auxílio onde é possível, para aliviar a sorte dos meus correligionários perseguidos".

Moshe Sharett, vice-primeiro-ministro israelense, encontrou Pio XII ao final da guerra

e "disse-lhe que era meu primeiro dever agradecer a ele, e por meio dele à Igreja Católica, em nome do povo judeu, por tudo aquilo que haviam feito, em diversos países, para proteger os judeus".

Em setembro de 1945, Leon Kubowitzky, secretário-geral do Congresso Hebraico Mundial, agradeceu pessoalmente ao Papa pelas suas intervenções, e o Congresso Hebraico Mundial doou vinte mil dólares ao Óbolo de São Pedro "como sinal de reconhecimento pela obra realizada pela Santa Sé ao salvar os judeus das perseguições fascistas e nazistas".

O Talmud ensina que "a quem salva uma vida, dizem as Escrituras, lhe será reconhecido como se tivesse salvado o mundo inteiro".

Pio XII cumpriu esse ditame do Talmud mais do que qualquer outro líder do século XX, quando estava em jogo o destino do judaísmo europeu.

Nenhum outro Papa foi tão largamente estimado pelos judeus, e não injustamente.

A gratidão dos judeus, como a de toda a geração dos sobreviventes do Holocausto, testemunha que Pio XII foi, real e profundamente, um "justo gentio".




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