O Dr. Kaku, que escreveu nove livros sobre como Deus criou o universo, incluindo dois best sellers internacionais, acredita que chegar um passo mais próximo de uma resposta é seu propósito na vida.
"Ao desvendar o mistério da criação," diz ele, "um poder semelhante ao de Deus seria depositado nas mãos dos seres humanos."
A razão para isso, de acordo com o cabalista, é que tanto a ciência quanto a religião organizada estão restritas ao mundo dos efeitos, porque estão fechadas na questão do como.
Em outras palavras, perguntar como algo ocorre despreza totalmente a intenção por trás da ação, e nos força a ter meros clarões na escuridão para desvendar um efeito, em vez de considerar a causa.
Ao se focar na questão do por que, o cabalista lida com o pensamento precedendo a ação.
ENTRA EM CENA O CABALISTA
"Um cabalista pega as evidências de prova física da ciência, mais as doutrinas de estrutura de vida da religião, e empresta um significado a tudo isso. Os insights da Cabala podem transformar meras informações em sabedoria e propósito.
A Cabala pode explicar a matemática da física, assim como pode prover uma compreensão mais profunda, espiritual dos ensinamentos literais da religião", afirma o Rav Berg.
Em outras palavras, a Cabala nos fornece as ferramentas para entender as linguagens tanto da ciência quanto da religião.
"Ao desvendar o mistério da criação," diz ele, "um poder semelhante ao de Deus seria depositado nas mãos dos seres humanos."
A razão para isso, de acordo com o cabalista, é que tanto a ciência quanto a religião organizada estão restritas ao mundo dos efeitos, porque estão fechadas na questão do como.
Em outras palavras, perguntar como algo ocorre despreza totalmente a intenção por trás da ação, e nos força a ter meros clarões na escuridão para desvendar um efeito, em vez de considerar a causa.
Ao se focar na questão do por que, o cabalista lida com o pensamento precedendo a ação.
ENTRA EM CENA O CABALISTA
"Um cabalista pega as evidências de prova física da ciência, mais as doutrinas de estrutura de vida da religião, e empresta um significado a tudo isso. Os insights da Cabala podem transformar meras informações em sabedoria e propósito.
A Cabala pode explicar a matemática da física, assim como pode prover uma compreensão mais profunda, espiritual dos ensinamentos literais da religião", afirma o Rav Berg.
Em outras palavras, a Cabala nos fornece as ferramentas para entender as linguagens tanto da ciência quanto da religião.
A Teoria do Big Bang
De acordo com a Cabala, antes da criação havia Luz. A natureza da Luz era compartilhar e expandir-se infinitamente. (Compartilhar não é usado aqui como um verbo, mas sim como um substantivo. A Luz compartilha).
A essência dessa Luz era de infinita inteligência e plenitude sem fim. Para que a Luz manifestasse sua natureza de compartilhar porém, ela precisava de um receptor -- então ela criou um receptor. A natureza receptiva desse receptor é o oposto polar da natureza de compartilhar da Luz.
De acordo com o cabalista Rabino Yehuda Ashlag, que viveu no início do século vinte, este fato representava um problema. Em seu livro Entrada para o Zohar, o cabalista explica que essa disparidade na natureza criou uma separação espiritual entre a Luz e o receptor.
Os conceitos de distância e proximidade são baseados na similaridade de forma e natureza no domínio espiritual. Em outras palavras, quanto mais duas entidades se parecem uma com a outra, mais próximas estarão uma da outra; quanto maior sua diferença, tanto maior seu grau de separação.
Esta é certamente uma explicação extremamente simplificada da Cabala e sua cosmologia. Mesmo assim, esta é a teoria científica do big bang explicada por uma metáfora cabalística, que leva em consideração o pensamento que precede o evento, ou o momento anterior à criação.
"Este é um caso em que os cientistas podem estar provando o que os místicos revelaram, não obstante através de meios diferentes," diz o Dr. Wolf.
Os paralelos entre a explicação cabalística para a natureza dos mistérios e a explicação matemática da ciência não param aí.
A essência dessa Luz era de infinita inteligência e plenitude sem fim. Para que a Luz manifestasse sua natureza de compartilhar porém, ela precisava de um receptor -- então ela criou um receptor. A natureza receptiva desse receptor é o oposto polar da natureza de compartilhar da Luz.
De acordo com o cabalista Rabino Yehuda Ashlag, que viveu no início do século vinte, este fato representava um problema. Em seu livro Entrada para o Zohar, o cabalista explica que essa disparidade na natureza criou uma separação espiritual entre a Luz e o receptor.
Os conceitos de distância e proximidade são baseados na similaridade de forma e natureza no domínio espiritual. Em outras palavras, quanto mais duas entidades se parecem uma com a outra, mais próximas estarão uma da outra; quanto maior sua diferença, tanto maior seu grau de separação.
Esta é certamente uma explicação extremamente simplificada da Cabala e sua cosmologia. Mesmo assim, esta é a teoria científica do big bang explicada por uma metáfora cabalística, que leva em consideração o pensamento que precede o evento, ou o momento anterior à criação.
"Este é um caso em que os cientistas podem estar provando o que os místicos revelaram, não obstante através de meios diferentes," diz o Dr. Wolf.
Os paralelos entre a explicação cabalística para a natureza dos mistérios e a explicação matemática da ciência não param aí.
Estrutura da Árvore da Vida da Cabala
Os paralelos entre a estrutura da Árvore da Vida da Cabala e a teoria das cordas prosseguem desse ponto em diante.
De acordo com a teoria das cordas, o universo originalmente começou como um universo perfeito de dez dimensões, sem conter coisa alguma.
No entanto, esse universo de dez dimensões não era estável. As dez dimensões originais "racharam-se" em dois pedaçoes (pense em Adão separando-se de Eva: um universo de quatro e seis dimensões).
De acordo com a Cabala, os seis dias da criação descritos na Bíblia são um código. O cabalista Rabino Moses Ben Nachman que viveu no século doze, explicou que os seis dias da criação na verdade se referem às seis das dez dimensões da Árvore da Vida, que se contraíram e se unificaram em uma dimensão.
As quatro dimensões restantes se tornaram o nosso mundo físico, conhecido como Malchut, que é feito de três dimensões espaciais, mais uma quarta dimensão temporal.
As seis dimensões são os domínios superiores da Árvore da Vida. Essas seis Sefirot - Chesed, Guevurá, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod - formam um grupo de energias cósmicas referenciadas coletivamente como Zeir Anpin.
Zeir Anpin e Malchut são os canais de energia pelos quais o universo tornou-se fisicamente expresso.
As outras três Sefirot são o meio pelo qual a Luz foi trazida a esse mundo. São chamadas Keter, Chochmá e Biná.
Elas não afetam nosso mundo físico além de direcionar-lhe a Luz.
Essas três superiores são a fonte dos nossos pensamentos, intelecto, imaginação, plenitude e prazer.
Quando um físico grita "Eureca", aquele flash repentino de insight que propiciou a resposta origina-se dessas três Sefirot superiores.
De acordo com a teoria das cordas, o universo originalmente começou como um universo perfeito de dez dimensões, sem conter coisa alguma.
No entanto, esse universo de dez dimensões não era estável. As dez dimensões originais "racharam-se" em dois pedaçoes (pense em Adão separando-se de Eva: um universo de quatro e seis dimensões).
De acordo com a Cabala, os seis dias da criação descritos na Bíblia são um código. O cabalista Rabino Moses Ben Nachman que viveu no século doze, explicou que os seis dias da criação na verdade se referem às seis das dez dimensões da Árvore da Vida, que se contraíram e se unificaram em uma dimensão.
As quatro dimensões restantes se tornaram o nosso mundo físico, conhecido como Malchut, que é feito de três dimensões espaciais, mais uma quarta dimensão temporal.
As seis dimensões são os domínios superiores da Árvore da Vida. Essas seis Sefirot - Chesed, Guevurá, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod - formam um grupo de energias cósmicas referenciadas coletivamente como Zeir Anpin.
Zeir Anpin e Malchut são os canais de energia pelos quais o universo tornou-se fisicamente expresso.
As outras três Sefirot são o meio pelo qual a Luz foi trazida a esse mundo. São chamadas Keter, Chochmá e Biná.
Elas não afetam nosso mundo físico além de direcionar-lhe a Luz.
Essas três superiores são a fonte dos nossos pensamentos, intelecto, imaginação, plenitude e prazer.
Quando um físico grita "Eureca", aquele flash repentino de insight que propiciou a resposta origina-se dessas três Sefirot superiores.
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